Compartilhe

sexta-feira, 30 de maio de 2014

O melhor de Deus

     
          Ao levantar pela manhã, vou para o meu quintal, olho para o céu, tingido de um azul maravilhoso, indescritível; as nuvens feito flocos de algodão, na forma de animais e coisas até onde pode chegar a minha imaginação; os pássaros se espreguiçando nos galhos do limoeiro, cheio de limõeszinhos que brilham  com os raios do sol, que acabara de aparecer por detrás das árvores; o dourado casal de beija-flores em alegre vôo, num cantar incomum, após beberem do néctar das flores amarelas do pé de camarãozinho, num momento eternizado na minha mente. De repente me vejo surpreso, perplexo, numa reflexão que consistia de que o Senhor ainda nos apresenta as suas maravilhas, enfeitando tudo ao nosso redor, numa explosão de fantásticas cores e de jubilosa vida, mesmo quando, com toda justiça, poderia exterminar toda uma geração perversa, em que reina o desamor e o esquecimento daquele que os criou. Abençoado é o nosso Deus que mesmo assim, nos dá sempre o seu melhor.

Fiquemos todos na Paz que excede todo o entendimento, 
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.

domingo, 25 de maio de 2014

A religiosidade dos fariseus


Tratar das coisas de Deus como religião seria semelhante a dizer que os astros celestes, como as estrelas, a lua, os asteroides, cometas,  a terra e os demais planetas, são coisas místicas. Sabemos que não são. Apenas muitas pessoas assim os consideram e até os tratam dessa forma, mas são coisas existentes, constatações e fatos, independentemente do que alguém possa considerá-los ou rotulá-los. Esta é a verdade. Não quero entrar no âmago desta questão, mas a verdade não é relativa, mas simplesmente a verdade. No exemplo acima, um planeta é um planeta, um corpo celeste e não um objeto místico. 

Para clarear o assunto lembro que Moisés deu a lei ao povo hebreu, mas posteriormente, os fariseus a cumpriam com dura religiosidade. Interpretavam tendenciosamente, a exigiam dos outros mas a descumpriam. Bem disse Pedro, na discussão sobre a circuncisão dos gentios:
"Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?" (Atos 15:10)
Tudo havia se tornado uma tremenda religiosidade. A lei mostrava ao homem que ele era pecador, mas não trazia a salvação. A lei e os profetas apontavam para o que haveria de vir, a vinda do Messias e a libertação do jugo da lei (Lucas 16:16). A lei era um tutor, um aio, até que viesse a graça. 
"De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados." (Gálatas 3:24)
Quando Jesus veio, Ele disse que o seu jugo era suave e o seu fardo leve (Mateus 11:30). Disse que deveriam vir a Ele os cansados e sobrecarregados que ele os aliviaria (Mateus 11:28). Quando Jesus curou no sábado, os fariseus, imediatamente, o culparam de não cumprir a lei. O peso disso era grande. Jesus lhes explicando, disse que todo o homem era circuncidado no oitavo dia de vida. Se esse dia caísse num sábado, a guarda desse dia seria quebrada, em obediência a lei de Moisés (Jo 7:21-23). Além disso, os sacerdotes no templo quebravam a guarda do sábado e ficavam sem culpa. Jesus então disse que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Disse ainda mais: que Ele próprio é o Senhor do sábado. Jesus Cristo quebrou toda a religiosidade. Iniciou-se um novo tempo. Podemos, por esses fatos, concluir que a religiosidade de nada vale e nada é. Jesus nos explicou que a verdadeira obra é que creiamos n'Ele e nAquele que o enviou. Dessa forma podemos ver que temos que nos esvaziar de toda a religiosidade e das coisas deste mundo. O nosso maior desafio é permanecer na fé no Senhor Jesus Cristo, pois o mundo tenta, de todas as formas, inclusive da religiosidade, nos desvirtuar do verdadeiro caminho que é Ele, Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré, Yeshua Hamashia, a Rosa de Saron, O Príncipe da Paz, Conselheiro, a Estrela da Manhã, Pai da Eternidade, Maravilhoso, Deus Forte.

Se tratamos as coisas de Deus como religião, então tudo o que vemos e interagimos, inclusive nós próprios, também trata-se de religião, porque tudo é feitura d'Ele, nosso Pai Celestial.

A cada dia que passa, os cientistas descobrem novos achados arqueológicos que comprovam toda a história bíblica. Se você tem dúvida, procure! Tenho certeza que você ficará supreso. Com a história comprovada na mão, você entenderá a que veio o Senhor Jesus Cristo e entenderá que não se trata de religiosidade, mas sim do nosso viver diário.

Para as perguntas existenciais do homem: quem somos, de onde viemos e para onde caminhamos, que parece coisa da ciência, digo que só Deus nos dá as respostas. Tudo isso que escrevi, não se trata de religião, é simplesmente história, constatação e fatos do nosso dia-a-dia.

Fiquemos todos na Paz, que excede todo o entendimento, 
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Penso, logo existo.

Se posso dizer, que se penso, logo existo, posso dizer que se existo, existo por causa de Deus. Se digo isso, digo que Deus não é religião, mas sim constatação e  fato, como o ar que respiramos. Nisso está envolvido o pensamento de Descartes, no Discurso do Método, como também o sentido da palavra existir. Se existo, é devido à Deus, pois contrariamente a ciência, só Ele tem as respostas para as seguintes perguntas: quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Mas se o mundo considera as coisas de Deus como religião, digo: religião e política, se discute!



quinta-feira, 15 de maio de 2014

Quando silenciamos a voz de Deus


Começo este artigo com um questionamento: Será que podemos ainda pensar que Deus tem um "discurso" suave, manso e agradável para nos apresentar, diante de tudo o que está acontecendo no mundo e na Igreja?

Nos tempos bíblicos os profetas do Senhor faziam seus duros discursos e muitos deles eram mortos. Hoje já não temos mais profetas como existiam naqueles tempos. Somos edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas (Ef 2:20). Não podemos mais mexer nesse alicerce. 

Jesus, nos muitos "ais" aos fariseus, em Mateus 23:13-36, disse que eles concordavam que tinham o sangue dos profetas nas suas mãos. Hoje não é muito diferente disso. Quando o Senhor dá uma palavra de correção e disciplina, para a edificação da Igreja, acontece então a morte, porque a disciplina é dura. Não mais a morte física daquela pessoa, levantada por Deus, mas a morte da própria palavra e da mensagem. Silenciam esses homens e mulheres de Deus, colocando na "prateleira" o que Deus falou. Como Balaão, que já tinha recebido a resposta de Deus, esperam outra manifestação divina para que possam satisfazer os seus interesses e desejos, caindo na tentação (Nm 22). Incrédulos e temerosos devido a falsas profecias, silenciam a Deus, perdendo assim as bençãos. Fazem acordos para o recebimento da mensagem de Deus, com parâmetros criados por eles próprios, e se a mensagem não cumprir as exigências que eles acordaram, simplesmente abandonam a mensagem, por mais verdadeira e edificante que seja. Esperam que Deus desça do céu e lhes diga que a mensagem é d'Ele. Sendo eles de Deus temem ao diabo. Menosprezam o que Deus tem a lhes dizer, semelhantemente ao descaso das coisas de Deus, que fizeram os sacerdotes, conforme consta em Malaquias 1:6-14

O que era para ser uma segurança contra falsas profecias, tornou-se de praxe e um nulificador das mensagens, da voz de Deus. Ao fazer isso, silenciar a voz de Deus, a igreja simplesmente impede a manifestação do amor de Deus, pois como dizem as escrituras, Ele disciplina a quem ama. Muitos destes, que não querem ouvir o Senhor, pela sua incredulidade e por se acharem até mais dignos de receber a palavra do que aquele que a recebeu, anulam a mensagem de Deus, pois no fundo se acham irrepreensíveis, impedindo a manifestação do amor de Deus através da sua disciplina. São pessoas que, contrariamente ao que pensam, estão fixadas mais nas coisas dos homens do que nas de Deus, senão estariam mais sensíveis. Preferem silenciar a voz de Deus para agradar a homens, visto o duro discurso, a dura palavra de disciplina. É de senso comum que ninguém gosta de ser disciplinado, corrigido e repreendido. Contrariamente, no entanto, sabemos que receber repreensão denota sabedoria.
"Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da sua repreensão. Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem." (Provérbios 3:11-12)
"O filho sábio atende à instrução do pai; mas o escarnecedor não ouve a repreensão." (Provérbios 13:1)
  • Nossos filhos gostam de ser corrigidos? Não! 
  • Nós gostávamos quando nossos pais nos corrigiam, ou que pessoas nos corrijam e repreendam? Não! Até colocamos a idoneidade dos que nos repreendem em dúvida, para não recebermos a repreensão.
  • Gostamos que Deus nos corrija e discipline, como filhos que somos? Não! Podemos, falsamente, até dizer que sim, mas no fundo aceitar que se está errado no que se pensava, infalivelmente, estar correto, é muito difícil. Assim não mudamos nossos procedimentos.
Desta forma impedimos que o Senhor nos discipline e perdemos as bençãos.

Os homens amam discursos mansos, doces e agradáveis aos ouvidos. Gostam de ouvir sobre as bençãos de Deus e da prosperidade material. Gostam de ouvir e ler boas mensagens sobre a amizade, amor, cura, do ser feliz,  como acontecem em muitas congregações e como tanto fazem os leitores dos livros de auto ajuda. Agradam a homens, mas labutam contra a alma e o espírito, pois não disciplinam. 

Quem pensa que Deus tem falas agradáveis para nós, nestes últimos tempos, está completamente equivocado. Ele continua nos amando, porque Deus não muda, mas o "discurso" é duro. É duro porque estamos nos afastando do verdadeiro caminho, Jesus Cristo, que é a nossa separação das coisas deste mundo.

Precisamos da disciplina do Senhor, para que quando Ele vier estejamos prontos, sem rugas, sem máculas. Não está nos seus planos que sejamos aqueles rejeitados, conforme consta em Mateus 7:23, por isso nos avisou previamente.

Muitos ainda acham que receberam a salvação e podem viver à margem da verdade, da justiça e da retidão; na mentira, na enganação e no pecado, por interesses materiais, próprios das coisas deste mundo. Não querem ser disciplinados. Estão confortáveis e seguros na situação que estão.

Mas, consta nas escrituras que o Senhor diz: NÃO! Diz para que se afastem d'Ele aqueles que praticam a iniquidade. Não são pessoas enganadas na doutrina, mas sim inimigos de Deus, pois mesmo sabendo da verdade, ignoram sua palavra, ignoram a sua disciplina e praticam a mentira, a injustiça e a falta de amor e misericórdia para com o próximo.

A Bíblia, em 2Tm 3:1-5, diz que nos últimos tempos os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, mas na verdade não sendo e não praticando.

Dessa forma, silenciamos a voz de Deus.

O Senhor chama ao arrependimento e a mudança de atitudes!

Fiquemos todos na Paz e amor, que Excede todo o entendimento,
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.

terça-feira, 13 de maio de 2014

As correntes da escravidão do povo


Podemos, facilmente ver, na atualidade, que o governo que se originou do povo não o representa. Aquela oposição que antes criticava a "elite", transformou-se na própria elite. Poderiam ter feito a diferença, mas não quiseram. Optaram por outra coisa. Esses supostos representantes do povo, mascarados de bonzinhos, dando esmolas ao povo, aceitaram semelhante proposta que o diabo fez à Jesus Cristo. Veja:
"Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares." (Mateus 4:8-9)
Muitos políticos aceitaram a recompensa do mundo. Pensam que até são de Deus, mas adoraram ao diabo. Esqueceram do povo, esqueceram do bem, sucumbiram ao poder do mal. Se entregaram à adoração ao dinheiro e ao poder que ele gera. Entregaram seus desígnios ao mal, praticando todo o tipo de iniquidade, enquanto a população perece. Sim, a população perece. Perece nos hospitais por falta de atendimento; perece pelo ônus da sede de impostos do governo, que tira muito e dá quase nada em troca; perece pela violência que sofre, causada pela falta de investimentos do governo na educação. É velho dizer, mas ainda verdadeiro, que o povo sem educação é fácil de ser manipulado. É melhor dar esmolas ao povo do que lhe dar educação, pois saberia então, dos seus direitos e expulsaria do governo quem nunca os representou. Correta é a indignação do povo contra a copa ser realizada no Brasil, quando vemos que esses recursos poderiam ser aplicados para a melhoria da qualidade de vida do povo. Quando o governo fornece algum benefício, é a um alto custo, cobrando várias vezes pelos mesmos bens e serviços, através das multitributações e outros ônus. O que as pessoas não veem, é que o povo mantém o povo, não o governo. É semelhante a uma bolada da "megasena", onde muitos jogam para poucos ou apenas um ganhar. Muito dinheiro ajuntado para aplicar onde é preciso. Só que a coisa não funciona bem assim. Os recursos somem no meio do caminho, assim como boa parte do premio da megasena, quando não integralmente. Os recursos são investidos conforme os interesses políticos eleitoreiros, e não pelas necessidades da população. O povo paga mais do que é preciso, pois boa parte dos recursos somem e enriquecem políticos, que ficam impunes. Alguém que era pobre, entra para a política/governo e fica rico. Como podemos aceitar isso sem contestar? Como sempre foi, o ladrão de galinhas ainda vai para a cadeia, mas os verdadeiros ladrões... Dessa forma vemos que não há uma luz no fim do túnel. As eleições estão chegando, vamos compactuar com o mal e aceitar que mintam descaradamente na nossas caras, com aquelas propostas insuportáveis? Cada um sabe o que fazer nas urnas! O poder pertence única e exclusivamente ao povo, não ao governo!

Não dá mais para aguentar. É chegado o final dos tempos. Jesus Cristo, contrariamente ao que muitos pensam, NÃO é religião, é um viver reto e justo n'Ele,  é a salvação para aqueles que não querem mais pertencer a este mundo dominado pelo mal. 

O que faremos? Vamos aceitar a proposta do diabo, como muitos políticos já aceitaram, ou vamos receber Jesus nas nossas vidas e dizer NÃO às propostas do mal? Quem é, realmente, de Jesus Cristo, não compactua com o mal! A decisão é nossa!

A verdadeira política e religião, SE discute! É necessário que o povo conheça a verdade e seja liberto das correntes da escravidão que lhes são impostas.

Fiquemos todos na Paz e amor, que excede todo o entendimento, 
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Um desabafo ao Pai

Ufa, Senhor! Estou cansado! Olho para todo o lado e vejo o desamor e a indiferença se multiplicando. Vejo os assassinos e malfeitores agindo livremente, impunes, enquanto as pessoas de bem vivem reclusas em suas residências, que mais parecem celas, cheias de grades. Vejo hospitais repletos de enfermos envenenados por uma indústria alimentícia que visa somente lucros, através de seus produtos tóxicos e cancerígenos. Percebo o povo do nosso país sendo manipulado de todas as formas, algumas jamais pensadas. Olho ainda mais e vejo uma nova geração, gente jovem, que te desconhece, crendo somente na tecnologia e nas criações do homem que preenchem as suas existências. Continuo olhando, assistindo pasmo, crianças nascendo e crescendo manipuladas pela mídia de massa, que destrói as suas inocências na mais tenra infância. Chegam notícias de malfeitores destruindo bens de utilidade pública, prejudicando a população que deles (bens) dependem. Vejo a sua criação, Pai, sendo corrompida, até mesmo nas funções naturais para as quais o Senhor as criou. Tudo de belo, que o Senhor criou, o homem, que lhe ignora, dominado pelo mal, corrompe e destrói. Entendo, Senhor, como seria justa a Sua ira, que descesse fogo do céu e destruísse toda essa geração perversa. Mas o Senhor é misericordioso e nos ama como estamos. Olho para o horizonte e vejo que a continuidade dessa situação não é mais possível, tudo terá um fim. Quiçá todos te conhecessem e soubessem do Seu amor e da Sua salvação, então esse mundo seria melhor.
Diante de tudo isso te falo, Pai, do nosso aguardar, da nossa alegria, da nossa esperança da tua volta. Maranata! Vem Senhor Jesus.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Ender's Game

Queridos leitores,

Vou escrever sobre um filme que assisti recentemente. Se você não quiser saber o fim, não leia o parágrafo abaixo, pule para o próximo parágrafo. Não quero estragar o assistir de seu filme.

O filme Ender's Game, apresenta o protagonista, Ender Wiggin, um pré adolescente, num vertiginoso crescimento na carreira militar, devido a sua grande inteligência tática. Estava sendo preparado para a luta contra uma espécie alienígena. Espécie que num tempo anterior tentou invadir a terra, sem sucesso e que era considerada uma ameaça iminente. O comandante, interpretado pelo ator Harrison Ford, acreditou no rapaz e depositou toda sua confiança nele. Colocou-o como principal, no comando simulado dos ataques. O Comandante, pelo bem de todos e salvação da terra, num vale-tudo, não se importou com a tenra idade do rapaz, muito menos com qualquer limite, para conseguir seus objetivos. Ender Wiggin executou diversas simulações de combate, mas na última simulação, embora não soubesse, estava lutando de verdade, pensando que estava sendo testado. Como de costume, colocou sua inteligência em ação e com uma tática muito criativa e ousada, sacrificando vidas humanas para conseguir chegar ao fim da sua estratégia, acaba causando a destruição completa do planeta alienígena e de seus habitantes, dando a vitória a terra. O herói, no final do combate quando sabe da verdade, que executou um genocídio, fica transtornado. Diz que se soubesse que era de verdade não teria sacrificado a vida de seus soldados e muito menos teria cometido tal genocídio. Tomado por um sentimento de culpa, vai, então, ao encontro de um casulo, pista recebida através de um jogo, tipo visão, de um ser "rainha", como as formigas na terra, e compromete-se a achar um planeta para que aquela raça possa se estabelecer e crescer.

A pergunta que fica no ar, dentro do filme é: porque os aliens não estavam atacando a terra, visto que pareciam estar numa espera? estavam tentando comunicação? Conhecia-se suficientemente a espécie? Havia outra maneira de solucionar o problema? Poderiam viver no mesmo planeta que os humanos? A destruição total era realmente necessária?

Hodiernamente, esta situação acontece muito, na vida secular e cristã. As pessoas tem em mente o famoso chavão que diz: "Deus escreve certo por linhas tortas". Acham que os fins justificam todos os meios, ou ainda, que Deus se utiliza de qualquer meio para os seus propósitos. Impossível! Deus poderá usar uma mentira para conseguir chegar aos seus propósitos? Jamais! Os homens assim o fazem, sem constrangimento. Nas empresas vemos pessoas passando por cima de tudo e de todos para conseguirem crescimento profissional. Isso vale também para os relacionamentos pessoais, aliás, vale para tudo. Quando a "casa cai", e sempre cai, colocam a culpa em Deus e como Ele permite que aconteçam essas coisas. Nesse ponto generalizam e se fazem de vítimas, não reconhecendo assim seus erros e pecados. 

Nisso podemos ter certeza, que o caminho do perverso, do iníquo, acaba, invariavelmente, em morte. No final dá tudo errado e como é grande a sua queda. Mas o Senhor diz: "Arrependei-vos sinceramente das vossas iniquidades! Clame ao Senhor, teu único Deus! Eu conheço seus corações!". Jesus Cristo disse que Deus é fiel e justo para nos perdoar (1Jo 1:9) e não lembrar mais dos nossos pecados, desde que O tenhamos recebido nas nossas vidas.

No que diz respeito a vida cristã, temos que estar atentos para que as nossas congregações não se valham de mentiras e do vale-tudo para:
  • Interpretação da Palavra de Deus;
  • Galgar posições eclesiásticas;
  • O crescimento da congregação;
  • Obtenção de seus recursos financeiros (vendendo a Palavra do Senhor);
  • Unção (valendo-se do emocional para conseguir uma falsa unção);
  • Propagação da Palavra do Senhor (comércio dentro da "casa do Senhor");

Além de muitas outros erros, que a criatividade humana não cansa de inventar.

Para finalizar, Deus jamais utiliza meios mentirosos, incorretos e pecaminosos para realizar seus intentos. Deus é essencialmente, Santo, Fiel, Justo e Verdadeiro. Diz a Sua Palavra, que Ele é Luz e n'Ele não há treva nenhuma. Precisa dizer mais?

Mas ainda digo, quando o fim é bom, também são os meios! Deus usará seus meios santos para seus propósitos santos, assim como todos nós também devemos fazer! Isso parece lógico e muito comum, mas será que é?

Fiquemos todos na Paz, que excede todo o entendimento,
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.