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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

As dependências do homem


Queridos leitores,

Quando Deus criou o ser humano, o homem era livre, não estava sob nenhuma escravidão, estava somente na boa, perfeita e agradável dependência de Deus.

Hodiernamente, o homem cria, cada vez mais, dependência ao próprio homem,  escravizando-o. 

Vemos isso no nosso dia a dia. Deixamos de lado a dependência de Deus, que é boa, fiel, perfeita, agradável e gratuita, por uma dependência do homem, temporária, infiel, triste, escravizante e de alto custo.

Precisamos de tantas coisas construídas pelo homem, que torna-se impossível citá-las aqui. Posso citar algumas, modernas, que são consequências de outras dependências escravizantes. 

Primeiramente somos escravizados pela própria sociedade que nos impõe regras que devemos seguir. Muitas dessas regras nos fazem cair no jugo de homens. Submetemo-nos voluntariamente à muitos jugos desnecessários, simplesmente porque as pessoas nos levam a crer que deve ser assim, que é normal. Nascemos, crescemos, namoramos, casamos, temos filhos, ficamos velhos, morremos. Nesse ínterim, temos que comprar um carro (quase sempre financiado), comprar uma casa (para pagar em muitos anos, muitas prestações), confortos para casa, como TV de tela grande, Blu-rays e outras "últimas tenologias" (tudo em 10 vezes), coisas de uso pessoais, pacotes de viagens (também em 10 vezes), emfim, coisas que todos fazem. Vivemos nossas vidas para essas coisas, percebem? 

Um carro é necessário, mas nem sempre. Quando o compramos, por exemplo, além do próprio financiamento (que dá para comprar quase dois veículos a vista, no final do prazo), arcamos com a desvalorização do bem, pagamos combustível, manutenção, impostos, taxas, e como não temos segurança adequada nas nossas cidades, pagamos além do seguro obrigatório, mais um seguro, garantias adicionais, estacionamentos, pedágios e muito mais. Quando vendemos o veículo, perdemos mais um pouco ainda e os acessórios que instalamos. Uma grande dependência criada pelo homem para gerar mais dependências. 

Caso falte dinheiro para pagar todas essas despesas que um veículo gera, e usamos o cartão de crédito (para compra de pneus, peças, etc., por exemplo), que nada mais é do que uma outra dependência, a coisa fica bem pior. Experimente não pagar o total da fatura no vencimento, então você verá seus recursos serem consumidos (juros escondidos de quase 17% ao mês). Escravidão legalizada. Cada dia mais vamos ficando atolados em dependências. Esse é um simples exemplo, mas que mostra como criamos uma rede de dependências, baseados somente em  comodidades, disfarçadas de supostas necessidades. Vamos aceitando coisas que nos impõem, e que nos convencem que precisamos, como se não tivéssemos outras alternativas.

Queridos todas essas dependências, como disse antes, causam escravidão a um alto custo. O custo é o das nossas próprias vidas, que são vividas somente para satisfazer nossas supostas necessidades. Essas coisas sequestram o nosso tempo de vida e consomem nossos recursos. 
Poderia descrever aqui muitos exemplos, mas incito você a analisar sua vida e a refletir sobre isso. Podemos viver de maneira diferente. Precisamos refletir para ver se estamos numa roda-viva que precisa parar. 

Precisamos viver melhor, abrir mão de coisas desnecessárias. Saber que o excesso de coisas materiais, o consumismo, nos traz a escravidão. Saber que podemos viver com menos. Que as melhores coisas são simples. Que conversar com a esposa ou brincar com o filho, por exemplo, vai ser bem melhor do que assistir TV. 

Como podemos mudar nosso viver? Precisamos de Deus! Sozinhos não conseguimos! É maravilhoso quando voltamos para casa do Pai. Não estou falando de templos, estou falando de primeiramente voltar ao Pai, reencontrar nosso Deus. Almejar a casa que o Filho Jesus, está nos preparando junto ao Pai, onde não há dependências e escravidão, só o amor fiel e incondicional do Pai. Tenha certeza de que as coisas de Deus são melhores do que as coisas que o mundo nos oferece. Podemos ter Deus/Jesus Cristo já, juntinho de nós, basta que o aceitemos. Precisamos estreitar nosso relacionamento com Deus, inicialmente, através de orações. Falar com Ele como alguém que fala com um Pai muito amado e que te amam muito, como você jamais imaginou. Pense nisso!

As coisas dos homens tem preço, um alto preço. As coisas de Deus são de Graça e que ninguém cobre por elas, que temam à Deus, pois Ele é amor, mas também é justiça. Não há quem possa se esconder de Deus, pois Ele é onipresente, está em todos os lugares; é onisciente, sabe de todas as coisas; e é onipotente, o Deus todo poderoso, que criou todas as coisas.

Fiquemos todos na paz, que excede todo o entendimento, 
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré, Yeshua Hamashia.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Conselho? Tô dentro!


Queridos leitores,

Não é fácil ouvir o que as pessoas tem à dizer a nosso respeito e que nos mostram o quanto estamos errados numa determinada situação. Quando somos admoestados, contrariados no mal feito, detestamos e invariavelmente não queremos ouvir as pessoas que se achegam para nos aconselhar. Achamos que temos a razão, que temos nossos motivos e que seria melhor essa pessoa se calar, mesmo sabendo que está correta. Porque será que resistimos àquilo que é bom para nós? 

Pare para pensar! 

Quando nos falam dos nossos vícios, porque ficamos tão resistentes e constrangidos? Quando o adolescente não quer ouvir os pais, quando esses lhe aconselham em determinado assunto? Porque não gostamos quando alguém nos diz que estamos dedicando muito tempo para internet, no Facebook, games ou frequentando algum site suspeito? Porque ficamos chateados, constrangidos e contrariados quando alguém nos diz que devemos parar de ver filmes violentos,  de terror e de outros falsos entretenimentos? Porque detestamos quando alguém nos fala que estamos dedicando muito pouco tempo para a nossa família, um tempo de qualidade? Porque "odiamos" quando alguém nos diz que as nossas companhias não são boas, que alguns do nossos amigos são "amigos da onça"? 
Afinal, porque não gostamos quando somos confrontados com situações em que pessoas nos chamam a atenção para um erro que estamos cometendo?

Queridos, o mal não é de mentirinha. Ele existe e tenta de todas as maneiras, nos induzir e manter no erro, para nos destruir. O mal não está para brincadeira! O pior de tudo é que o mal tenta nos convencer de que aquilo que estamos fazendo errado, não é nada, é normal, todo mundo faz. Não é verdade? Se for uma mentira, é só uma mentirinha, que não faz mal à ninguém. Se é um entretenimento ruim ou duvidoso, dizemos que só uma distração que isso não nos afeta, que precisamos desse tempinho de descontração. Se é um vício, dizemos que não é, pois podemos parar quando quisermos e vamos continuando com ele. Se é trabalho demais, sem tempo para família, dizemos que alguém precisa trabalhar para sustentar a casa, afinal temos muitos planos para o futuro, carro novo, casa nova, reforma, viagem, etc... Se somos estúpidos, grotescos e incompreensíveis, dizemos que precisamos ser duros, afinal a vida não é fácil e que as coisas precisam ser resolvidas. Se ficamos em cima do muro, dizemos que não temos lado, somos ecléticos, que deixamos a vida nos levar, que não nos comprometemos com nada, na boa. O mal quer nos manter no erro para nos destruir.  O mal tentará afastar de nós tudo aquilo que possa nos ajudar, nos afastando do bem, principalmente pela nossa própria atuação, pois ele está agindo na nossa vida naquele momento e não quer perder o controle do nosso ser.

Temos que estar atentos às ciladas do mal, bem disfarçadas de coisas boas. Devemos estar vigilantes. Devemos aceitar o conselho e conversas edificantes das pessoas que nos amam e de outras com experiência de vida, que se preocupam conosco e que querem nos ajudar. Tem um chavão que diz que se conselho fosse bom seria vendido. Uma grande mentira do mal. Quem nos ama, quem se preocupa conosco, sempre tem um bom conselho, construtivo, quando precisamos. Vamos aceitar esses bons conselhos, ouvir, refletir e levar em consideração para solucionar o problema que estamos enfrentando.

Queridos, há alguém melhor para nos aconselhar do que aquele que conhece os nossos segredos mais íntimos? Aquele que conhece até nossas intenções, que é Deus? Leiamos a Bíblia. São cartas de amor. A Bíblia é a palavra de Deus, a sabedoria que precisamos para viver uma vida digna, na verdade, na justiça, na retidão e no amor, agradando a Deus. 
"Não aceitaram o meu conselho, e desprezaram toda a minha repreensão." (Provérbios 1:30)

"Melhor é a criança pobre e sábia do que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar." (Eclesiastes 4:13)
Aplica o teu coração à instrução, e os teus ouvidos às palavras do conhecimento.  (Provérbios 23:12)
Jesus Cristo nos deu um grande conselho:
"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem." (Mateus 7:13-14)

Ao sermos corrigidos, devemos saber que ficaremos constrangidos, contrariados e até nos sentir humilhados, mas devemos estar com os nossos corações e sentidos bem atentos e abertos à receber essa correção, porque faz muito bem para nós.

Fiquemos todos na Paz, que excede todo o entendimento, do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Simples constatações


Queridos leitores,
selecionei aqui algumas constatações para refletirmos, sem palavras bonitas, apenas simples constatações:
  1. Pela arqueologia a arca de Noé foi descoberta de forma incontestável, nos Montes Ararate, na Turquia.
  2. Pela arqueologia a passagem do povo de Deus pelo Mar Vermelho foi comprovada. Foram encontrados os restos de carruagens egípcias, ossadas humanas e de animais (cavalos), no lugar do mar vermelho, que consta o relato bíblico, onde foi feita a travessia, datados da mesma época indicada na Bília. (leia a história  Bíblica em êxodo)
  3. Que cada dia mais, novamente através da ciência, as verdades bíblicas são comprovadas (há muito material escrito e em vídeo sobre isso).
  4. A Bíblia, comprovadamente, é a palavra de Deus, pois todas as profecias ali contidas se realizaram e outras ainda estão por acontecer, na devida época.
  5. A arqueologia já constatou que Jesus Cristo, Yeshua Hamashia, existiu como está escrito na Bíblia, sem a menor chance de ter sido "inventado", como dizem algumas pessoas incrédulas.
  6. Que o nome do Senhor Jesus significa "O Senhor é a Salvação".
  7. O perfeito plano de Deus para a salvação do homem já foi consumado pelo Senhor Jesus Cristo de Nazaré.
Diante destas simples constatações, resumidas, porque resistir então, em receber o Senhor Jesus Cristo nas nossas vidas e seguir o evangelho, se tudo procede da verdade? 

São muitos os motivos, mas detenho-me nesses: 
  1. Não aprendemos a amar a Deus sobre todas as coisas;
  2. Porque gostamos de permanecer nas coisas que o mundo nos oferece, por não sabermos o quanto são melhores, as coisas de Deus;
  3. Muitas vezes nos encontramos tão imersos em erros (pecados) que nos achamos indignos de receber a salvação, de estarmos na presença de Deus; (Leia o que disse Jesus, sobre isso, em Marcos 2:17) 
  4. Quando buscamos o Senhor e tentamos conhecê-lo mais, numa certa inocência, encontramos pessoas, que como os fariseus faziam no passado, nos envolvem com religiosidades, idolatria, falsidade, interesses diversos, e dai por diante. Somos contaminados com falsas doutrinas. Nos apresentam um Jesus diferente do Jesus Cristo Bíblico (Deus), ensinamentos do homem que nos levam a perdição. Muitas vezes nos impõem um jugo e um fardo, com falsa autoridade, que ninguém pode suportar, inclusive eles próprios. Sabemos que muitos são afastados da verdade, antes mesmo que possam conhecê-la sequer em parte, devido a exigência de pagamento de dízimos, ofertas e outras condições, que as pessoas ainda não estão preparadas para entender e aceitar e muitas dessas imposições, nem deveriam. Impõem o dízimo de uma forma, como se ele nos  tornasse dignos de frequentar a congregação e aptos à receber a salvação. Como se pudéssemos comprar a salvação. Esse é um engano antigo, trazido a modernidade através do pagamento do dízimo. Além disso temos nas igrejas vários maus exemplos do uso do dinheiro do dízimo e das ofertas, fazendo com que o povo generalize e julgue que todas as congregações agem dessa mesma forma; pensam que receber o Senhor Jesus Cristo é somente o ato de aceitá-lo na sua vida e passar a fazer parte de uma congregação onde certamente pagará dízimos e ofertas, que serão mal aplicados e a salvação estará garantida. É necessário que saibamos que Deus não precisa do nosso dinheiro, que Ele quer somente um coração desapegado das coisas materiais. O desapego das coisas materiais é muito bom para nós e vem com o tempo. Vamos sendo moldados,  devagarinho, levados à valorizar primeiramente as coisas espirituais. As boas obras vem a seguir. As coisas de Deus são de graça, não são coisas de homens que tem preço em dinheiro. Não é possível comprar a salvação. Houve preço, mas o Senhor Jesus Cristo já pagou. Lembrei-me agora da passagem bíblica, no livro de Atos 8:18, quando Simão, o mágico tentou comprar dos apóstolos Pedro e João o "poder" de impor as mãos para entregar o Espírito Santo a quem quisesse, a preço em dinheiro. Simão estava em iniquidade, não fazia o que era reto diante do Senhor. Precisava de arrependimento da sua maldade, e deveria rogar à Deus pelo perdão.  A atitude do mágico Simão não se parece com o procedimento de muitas congregações? A salvação é um dom gratuito. Os textos abaixo referem-se a isso:
"O vós, todos os que tendes sede, vinde à águas, e os que não tendes dinheiro, vinde comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite." (Isaias 55:1)
"E o Espírito e a esposa (igreja de Deus) dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida" (Apocalipse 22:17)

Fiquemos todos na paz, que excede todo o entendimento, do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.