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sábado, 5 de maio de 2012

Dias Iguais


Queridos leitores,

Habitamos num mundo criado por Deus, chamado Terra. Vivemos dias tranquilos, de paz, outras vezes dias de lutas e tribulações. O sol que ilumina nosso planeta e favorece a vida, nasce para pobres, ricos, tementes a Deus, não tementes à Deus, amigos, inimigos, sadios, doentes, cultos, não cultos, crédulos, incrédulos, bebês, crianças, jovens, adultos, velhos, enfim, para todos. Todos vivendo no mesmo mundo, mas virtualmente separados por barreiras impostas  pela sociedade. Os raios do sol, o vento, a chuva são elementos climáticos que acontecem à todos. Nesse pensamento, os dias são iguais para a humanidade, no entanto o homem acredita que não. O homem pensa que pode viver diferentemente das outras pessoas, pelo poder, pelo dinheiro, pela fama e outros. Vive alienado buscando tudo para si. Cria um mundo só seu, com suas comodidades, regras e viver. Quer somente se dar bem, em detrimento das demais pessoas. Quando o seu "castelo de cartas" desmorona, o homem sofre decepções, depressão e outras enfermidades. Nessa condição, de acreditar que estava num mundo diferente daquele onde todos vivem, ele acha que nada mais adianta, que não tem mais jeito, que a vida não tem mais sentido, que está "fora da casinha". Vem a tona o medo de retornar a realidade onde vivem os demais. Essas pessoas tiram os pés do mundo real e entram de cabeça num mundo supostamente real, mas temporário e verdadeiramente irreal, pois a estrutura desse mundo é totalmente frágil e volátil. Algo como uma ilusão, um devaneio. Qualquer "vento contrário" acaba com esses mundos mantidos pela vaidade e necessidade de reconhecimento pessoal. Essas pessoas acabam numa situação de completa derrota. Quem passou por isso, sabe do que falo. 

Minha mensagem de hoje é essa: que vivamos neste mundo real, desprovidos de vaidades e de necessidade de reconhecimento, humildemente e com espírito de subserviência. Assim como os dias, todos somos iguais, independentemente de posição e condição social. Dessa forma fica mais fácil amar ao próximo, como Jesus ensinou. Relativo a isso tudo, está o que Jesus disse sobre o maior e o menor nessa terra: 
"Mas vós não sereis assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve. Pois qual é maior, quem está à mesa, ou quem serve? porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, estou entre vós como quem serve." (Lucas 22:26-27)

Jesus Cristo como mestre, serviu. Lavou os pés dos seus discípulos para dar o exemplo de humildade e servilismo, assim como nós devemos fazer. Por amor à nós, deu sua vida, pois como Deus ninguém a poderia tirar.

Por outro lado, esse trecho bíblico mostrou-me verdadeiramente, o que eu tento dizer-lhes, figuradamente,  sobre "os dias iguais":

"Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece. Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu. O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos. Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr. Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir. O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós. Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois." (Eclesiastes 1:3-11)

Os alicerces das nossa vidas devem estar firmados na Rocha. Pedra Angular, que é o Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré. Com Ele não teremos decepções, pois nosso Deus é amigo, fiel, poderoso e nos ama incondicionalmente.

Fiquemos todos na paz, que excede todo o entendimento, do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.