Compartilhe

sexta-feira, 19 de abril de 2019

As verdades que ninguém quer ouvir

Meus queridos leitores.
É indubitável alguns avanços que foram conseguidos pelo feminismo na nossa sociedade. As mulheres trabalhavam nas suas residências e, na maioria das vezes, eram desvalorizadas por pessoas com sentimentos e ações patriarcais corrompidas, duvidosas. Na verdade a própria sociedade negava as mulheres direitos inerentes a todo ser humano, como se a mulher pertencesse, ou houvesse, uma classe humana inferior. Na verdade, em toda a história humana, a mulher sempre demonstrou sua força, seu importante trabalho e esforço para que as famílias fossem fortes, (veja Provérbios 31:10-31) e que o cônjuge tivesse um porto seguro, a certeza de que sua casa, sua família, estivesse sempre em boas e competentes mãos. Mas o femismo, termo criado pelo próprio movimento feminista para designar a ala radical do movimento, algo oposto ao machismo, que prega a supremacia da mulher, mas mais acertadamente, o misandrismo, que seria a expressão correta, condizente com o feminismo radical, trouxe sérios problemas para a sociedade que agora sofre consequências devastadoras. Que consequências são estas? Vamos primeiramente observar o seguinte cenário: nas cidades, em tempos, não tão antigos (segunda metade dos anos 60), os homens, os esposos, trabalhavam nas empresas, escritórios ou nos seus próprios negócios. Ao chegar em casa, no final de tarde, ou a noitinha, as mulheres, as esposas, estavam com os filhos de banho tomado, após um dia de brincadeiras, prontos para que os homens pudessem ter o esperado momento diário com seus filhos e esposa, além do merecido descanso. As esposas haviam passado o dia com seus filhos, cuidando-os, alimentando-os, conversando, educando-os, os mandando à escola, cuidando da casa, da limpeza, das roupas de todos, enfim dos seus afazeres domésticos importantíssimos, que garantia que tudo fosse bem no lar. A mulher, no final do dia, após seu importante trabalho familiar, estava pronta para receber o marido, cheirosa, feminina, segura de si pelo cumprimento de sua missão. Há algo errado nisto, que diminua a mulher? Amar o seu marido e valorizar o seu trabalho era algo importante e natural. Os maridos que amavam suas mulheres entendiam isto. Após um dia cansativo de trabalho de ambos, marido e mulher tinham seus momentos juntos após os filhos irem dormir nos horários estabelecidos pela mãe. Se houvesse algum caso de indisciplina por parte dos filhos, se a esposa tivesse dificuldade de resolver, já avisava, "contarei ao seu pai e ele resolverá". Muitas vezes isto já bastava para a solução do problema, pois os filhos respeitavam os pais, tinham recebido educação e reconheciam a autoridade dos pais. Nos finais de semana, a família saia para passear, nos centros da cidade, nas lojas, nos parques, nas praças, na zona rural, etc. Programavam as férias familiares. Neste cenário muitos de nós foram criados, em famílias fortes, numa sociedade sadia, em que cada um cumpria devidamente o seu papel. Os filhos cresciam instruídos, cuidados pelos pais, fortes, prontos para cumprir também seu papel numa sociedade sã. Então, quais são as consequências devastadoras acima referidas? As famílias desestruturaram-se; homem e mulher que não sabem, não conhecem os seus papéis; filhos revoltados sem a atenção dos pais, assistidos por uma escola totalmente despreparada e desqualificada para instruí-lo devidamente; homens efeminados; mulheres masculinizadas; filhos com desvios comportamentais, de conduta, sem saber o que é certo ou errado, sem disciplina, sem respeito para com seus semelhantes; filhos despreparados para a vida; mulheres que não sabem sequer fazer um ovo frito e muito menos cuidar de suas casas, pois suas mães não lhes ensinaram, contrariando séculos de tradição e costumes; desrespeito às leis e a organização da sociedade, pois foram criados filhos revoltados, sem disciplina, sem limites por uma psicologia danosa e falha; as pessoas casam buscando suprir suas próprias necessidades, não compreendem que "o casar", estabelecer matrimônio, estabelecer uma aliança, é amar e servir ao outro, criando um novo lugar, um porto seguro, criando uma nova célula sadia para a sociedade, gerando vida através de seus filhos, formando a família.

Infelizmente, vemos hoje uma sociedade doente, onde as pessoas não sabem mais qual é o seu papel. Mas há algo pior, elas não querem mais cumprir os seus papéis! Querem ser e fazer outras coisas. Rejeitam os seus papéis. Certamente o feminismo radical, ou misandrismo, foi um dos grandes responsáveis por este problema. Numa verdadeira guerra dos sexos, a feminismo radical trouxe um entendimento generalizado de que as mulheres eram consideradas inferiores, escravas, sem direito algum e que os homens as escravizavam no trabalho doméstico e até para servirem de objetos sexuais num contraposto oprimindo os homens e empoderando as mulheres. O feminismo radical fez as mulheres se revoltarem contra a sua posição na família, contra o seu papel de ajudadora idônea, competente, que zelava pelos seus filhos, pelo seu esposo, pela sua casa. Revoltada, ela abandonou o seu trabalho no lar, rejeitou o seu papel. Quis trabalhar fora, afinal os direitos eram iguais e ela poderia trabalhar fora, ter seu salário, ser independente, ser livre. Poderia contratar alguém para limpar sua casa e cuidar dos seus filhos. As mulheres, perderam o contato diário com seus filhos e até com seus maridos, negaram o seu papel na família, insufladas por um entendimento errôneo, parecido como uma luta de classes, como faz o socialismo/comunismo, colocando esposas contra maridos, pais contra filhos e vice-versa. As mulheres contemporâneas vivem isto. É inegável que a falta das mulheres nas casas, nas famílias, geraram os mais diversos problemas. O que se pode ver é filhos, basicamente despreparados, faltando elos para que chegassem nas escolas prontos para serem complementarmente instruídos. Escolas, na sua maioria, que não possuem condições de recuperar o que foi perdido e nem de formar adequadamente seus alunos. Os maridos ao chegarem do trabalho precisam ajudar na manutenção da casa, limpar, lavar louças e roupas, invertendo claramente os seus papéis. Há quem irá dizer; então o trabalho de casa, lavar, limpar, organizar, é trabalho de mulher e o homem não poderia ajudar? Isto é machismo! A resposta para isto não é simples pelo fato da própria estrutura familiar criada, não por homens, mas por Deus, que tentarei explicar resumidamente: fez Deus homem e mulher. O homem foi feito do pó da terra, mas a mulher foi feita a partir do homem. Não como um ser inferior, de menor importância, mas saída, oriunda do homem, sua ajudadora fiél, competente e idônea, que tem um grande e importante papel à cumprir, semelhantemente, em importância, ao do homem. Cada um com sua missão, de igual importância para suas famílias. Biologicamente falando, é inegável que os homens possuem uma estrutura física bem diferente das mulheres. Possuem uma estrutura mais robusta, de maneira inquestionável. O homem foi feito para ser o guerreiro, o trabalhador duro que enfrenta todos os problemas e protege sua mulher e seus filhos; sua família. Qual mulher não deseja ter um homem forte, trabalhador, que lhe dá segurança e que lhe pode gerar filhos fortes? É de duvidar que exista uma mulher que deseja ter um marido fraco, temerário, que não lhe dá segurança, que demonstre que não lhe ama, que não liga para ela, que não lhe cuida, que não deseja ter filhos, que lhe parece feminino ou efeminado. Mostre-lhe um homem forte, que lhe inspira confiança, inteligente, amável, cuidadoso e veremos o seu interesse! O pensamento feminista se enraizou tão fortemente que deixou as mulheres confusas, revoltadas, insatisfeitas no seu importante papel, negando sua feminilidade, sua amabilidade, no pensamento que os homens as desvalorizam, as inferiorizam, as tem como objeto sexual, ou simplesmente como procriadoras, o que é uma grande mentira. Houveram muitos homens, no decorrer da história, que realmente não souberam valorizar suas mulheres, transparecendo algo irreal, um pensamento generalizado de que elas são inferiores, e que deveriam ser submissas no mau sentido, quando na verdade elas estão sob uma missão, instituída pelo próprio Deus. Hoje muitas mulheres vivendo o pensamento feminista radical, são infelizes, incompletas, confusas, estressadas, deprimidas, agem como homens, perderam sua feminilidade, bebem, fumam, frequentam bares, não vivem ou cumprem sua missão, seus papéis, renegam o seu próprio eu, numa confusão sem precedentes. Tomam ansiolíticos, antidepressivos, dizem-se livres, mas agem como homens degenerados e corrompidos. A família vive em meio a um caos. As mulheres esqueceram que haviam bons homens, que cuidavam de suas famílias, que valorizavam as suas esposas, que traziam o fruto do seu trabalho para casa e se guardavam para suas queridas e femininas esposas. Criaram uma imagem generalizada de que todos os homens eram  degenerados, que não respeitavam suas mulheres, que tinham amantes, adúlteros, beberrões, jogadores, que não queriam compromisso dentro do casamento, que não ajudavam em casa, mas que buscavam e queriam somente ser servidos sexualmente, além de ter alguém para realizar os serviços domésticos. Esta generalização  é uma mentira, embora haja homens assim, pois também perderam seus parâmetros, não sabem mais, ou nunca souberam do seu verdadeiro papel. Não tiveram instrução, não foram preparados para o casamento, para a formação de suas famílias, apenas seguiram a multidão de incautos. Há muito mais consequências, que tornariam este artigo impossível de ler, mas creio que o que já foi escrito, basta para que haja o entendimento do que é preciso trazer a tona.

Para finalizar, uma sociedade moderna não pode mais conviver com esta batalha entre homens e mulheres, criadas com o real intuito de enfraquecer e destruir as famílias. Machismo, femismo, misadrismo ou feminismo radical são coisas que deveriam ser esquecidas. O que existe é homem e mulher unidos pelo matrimônio, num cordão de 3 dobras (Deus, homem e mulher), formando suas famílias fortes, bem estruturadas, crescendo firmes em entendimento, em cordo, em colaboração, em responsabilidade, cada um cumprindo o seu importante papel, nem mais, nem menos importante do que o papel do outro. A mulher como um polvo, com seus diversos braços, muitas vezes fazendo muitas coisas ao mesmo tempo. O homem, com sua força e determinação, fazendo as coisas na razão, como lhe é peculiar, no amor, no cuidado com sua família. Todos colaborando para a formação de uma sociedade sadia, forte, agradável à Deus.

Há muito o que se falar e escrever sobre este assunto, detalhes importantes que revelam um antigo e grande plano, para a destruição das famílias, que são a base de uma sã sociedade. A discussão está novamente aberta,

Fiquemos todos na Paz, que excede todo o entendimento, 
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré, Yahushuah Hamashiah.