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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Shows, músicas e louvores (continuação)

Queridos leitores,
continuo, a seguir, com minha análise, iniciada no artigo anterior, sobre o assunto do título. 
É certo que a arte secular também é dom de Deus, embora os artistas, muitas vezes, não reconheçam isso. Todas as coisas vem de Deus e voltam para Ele. Dessa forma nossos dons, nossos talentos, nosso trabalho devem ser voltados para Deus, consagrados à Ele. Muitas pessoas não querem servir à Deus porque tem medo de que lhes falte a provisão para as suas necessidades ou por preconceito de serem chamados de "crentes" e assim, mantêm-se no mundo secular. Deus provê todo o sustento e entendimento para o seus, que o glorificam, que O louvam, que O honram e que O adoram. Os louvores gospel (shows) são realizados por grupos de pessoas reunidos em ministérios de louvor, adoração e ministração. Como por exemplo o Ministério Diante do Trono, da Igreja Batista da Lagoinha de Belo Horizonte, entre tantos outros ministérios, ferramentas maravilhosas nas mãos de Deus. Frequentemente vemos nos shows gospel, que são na verdade cultos, onde acontecem ministrações e louvores maravilhosos, "descer a unção" do Divino Espírito Santo de Deus, fazendo com que o "artista", ou seja o ministro da Palavra de Deus, crie espontâneos inesperados e formidáveis, tomando toda a platéia pelo espírito. Esses cultos, ou shows, como queiram, são para Deus, assim como todos aplausos. O reconhecimento não pertence ao "artista", ou melhor, ao ministrador  da palavra, ou músicos. Isso acontece porque o Espírito Santo de Deus gera, antecipadamente, nos corações desses ministros (artistas) o tema das suas músicas e dos seus cultos (shows).  O Espírito Santo de Deus, continua falando durante os cultos e assim são gerados os espontâneos. Essas revelações não vem de qualquer forma, tem que haver entrega do coração à Jesus Cristo e muita oração. O ministério tem que estar pronto para receber e entregar a mensagem de Deus. Essas revelações podem acontecer em decorrência de uma necessidade de ministração do próprio ministério de louvor, necessidades de pessoas da platéia, mensagem geral ao povo, ou por algum motivo não aparente,  que não nos cabe entender, porque que está na vontade de Deus. É maravilhoso. Esse é o verdadeiro contentamento, ser ferramenta de Deus para mudar vidas para melhor, para fazer o bem. As letras das músicas gospel são edificantes para o ser humano, são baseadas na Palavra de Deus, em testemunhos de vida e profetização santa. Glorificado é o Senhor nosso Deus, abençoados são os adoradores e ministros da Sua Palavra e seus ministérios. Bendito é aquele que vem em nome do Senhor. Poderoso é o Senhor nosso Deus que nos permite ver e realizar o sobrenatural, o impossível, bastando para isso que creiamos n'Ele com muita fé e tenhamos, verdadeiramente, o Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré, nos nossos corações e como único caminho que leva à Deus. O mundo secular está aí, pronto para tragar os mal avisados, os desligados, os que ficam em cima do muro, os que acham que o mal não existe, os que acham que Deus não existe, os que dizem que a Bíblia foi escrita e modificada pelos homens e que não passa de uma enganação, ou como ouvi dizer recentemente, "o mapa do roubo". Não se engane com o mundo secular, não se engane com músicas e cultos que não são de Deus. Nosso amado Pai Celestial, tem para nós bençãos e contentamentos ilimitados. Reconhecimento, sucesso, fama e poder são frívolos e voláteis e, verdadeiramente, não acrescentam nada de bom às nossas vidas, somente problemas. Voltemos os nossos dons para o nosso Deus e então veremos e Sua Divina Face, ouviremos a Sua Indescritível Voz e receberemos todo o verdadeiro contentamento, que só nosso Deus pode nos dar.

Fiquemos todos na paz, que excede todo o entendimento, do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Shows, músicas e louvores

Queridos leitores,
começo hoje esse artigo dizendo, que o nosso contentamento não depende de alguma coisa deste mundo. Coisas materiais, reconhecimento, sucesso e fama são alguns exemplos vazios do verdadeiro contentamento. Sofremos todo o tipo de desilusão quando esperamos o reconhecimento dos outros pelas coisas que fazemos. Para os artistas, músicos e atores seculares (não gospel), entre outros, que fazem seus shows e apresentações é um tanto difícil entender e aceitar para a sua vida o que acontece com os artistas gospel. Esses artistas não buscam o reconhecimento e a fama, são adoradores de Deus. Muitos desses adoradores (músicos gospel) conseguem tanto sucesso, que a luta contra fama torna-se acirrada e muito difícil. Tal coisa acontece, principalmente, devido  ao assédio das pessoas, que confundem o adorador de Deus com o artista secular. Tornam-se seus fãs, idolatrando-os, transformando-se, dessa forma, em "pedra de tropeço" para o "artista". Como o "artista" gospel conseguirá conciliar o bom trato, que um cristão evangélico deve dispensar às pessoas, com uma posição contrária a uma idolatria, como um pedido de autógrafo, de fotografia e outras coisas mais ousadas, até inusitadas inerentes a “fama”? Fácil não é! Quero, antes de continuar, fazer a seguinte consideração: como visto acima é sabido que o ser humano tende a esperar o retorno, recompensa, de suas ações, como alguns exemplos a seguir: quem ama espera que lhe amem, se faz o bem espera ser recompensado, se tem talento ou se faz algo correto, espera ser reconhecido, se dá esmolas espera que todos vejam como é bom cristão, se faz jejum faz cara de sofrimento para que todos vejam que está jejuando e assim por diante. Veja o que Jesus Cristo disse sobre isso:

“Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente. E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. “ (Mateus 6:1-6 )

Finda a consideração, analiso que embora todos saibam disso, muitos ainda praticam tais coisas. Na música, shows, adoração o princípio é o mesmo. Não devemos procurar a glória, o reconhecimento. A glória pertence somente ao Pai, nosso Deus. Agora explico uma outra faceta dos shows (cultos que não são para Deus) e das músicas seculares . É certo que quando cantamos e/ou repetimos um refrão de uma música, não sabemos com qual “estado de espírito” estava o cantor ou compositor quando a compôs. Não se trata somente de uma simples música, como supostamente podemos pensar. Estamos levando aquilo (o que foi cantado e repetido) para as nossas casas e para as nossas vidas. Saímos dali imbuídos do que a música falava. Para endossar isso, cito que é comum lembrar-nos de um situação de nossa vida, pela música que estava “rodando” naquele momento e que nos sensibilizou. Ao cantar alguma canção secular, repetimos coisas que profetizam dúvidas, desamor, desunião, separação, traição, fracassos, insegurança, falência, pobreza, quebradeira, orgulho, arrogância, hipocrisia, crimes, fumo, sexo e pornografia, palavrões, bebedeira, uso de drogas, depressão, suicídio, falta de fé em Deus, desânimo, mediocridade, entre tantas outras coisas que costumamos ouvir e repetir. Temos que ter muito claro em nossa mente, que o que estamos fazendo, ao cantar essas músicas e repetir esses refrões, é simplesmente profetizar contra as nossas próprias vidas e das nossas famílias. Trazemos essas coisas para as nossas vidas e casas. Temos que saber que não afetamos somente a nós mesmos, mas sim toda a nossa família. É muita responsabilidade. Além disso, passamos todas essas coisas para nossos filhos que nos copiam em tudo. Maior responsabilidade ainda. Como o mal , nosso inimigo, espera uma brecha para tocar em nossa vida, imagine se nós mesmos começamos a clamar tais coisas, com nossa própria boca e voz, através dessas “canções”. É um prato cheio para nosso inimigo, o mal. Tenha certeza disso! Bem a conclusão desse artigo, acontecerá no próximo, para não me alongar mais ainda. Não perca a conclusão, dessa análise.

Fiquemos todos na paz, que excede todo o entendimento, do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A obsolescência programada

Queridos leitores,
todos sabemos da manipulação do mundo sobre nossas vidas. Devemos ter conhecimento que somos vítimas da obsolescência programada todos os dias. Para quem nunca ouviu falar, explico que a obsolescência programada nada mais é do que as indústrias, os fabricantes, produzirem produtos com vida útil curta, limitada, pré-determinada. O objetivo disso é obvio, ou seja, obrigar o usuário, consumidor a adquirir um novo produto antes do necessário, com a justificativa de geração de novos empregos e o aquecimento da economia. Desde os anos 20 o descartável virou moda, quando aconteceu o primeiro caso da obsolescência programada, em 1924. As consequências disso são sérias e muitas, entre elas: o empobrecimento do povo ocasionado pelo consumo sem limites, a poluição do planeta devido aos detritos, resíduos, lixo, resultantes dessa prática, e a escravidão das pessoas, gerada pelo consumismo. Podemos notar essas consequências no planeta; nos países de terceiro mundo que recebem todo lixo gerado pelos países ricos. A população não dispõe de produtos duráveis, obrigando-se a adquirir novos produtos, novos modelos, mais modernos, antes do necessário. O primeiro e mais famoso caso de obsolescência programada foi o caso das lâmpadas incandescentes. Em 1924 foi criado um cartel, dos fabricantes de lâmpadas, para que num determinado prazo fosse realizada uma adequação nas suas linhas de produção, para que produzissem uma lâmpada que durassem somente 1000 horas. Quando a lâmpada foi inventada, já durava 1500 horas. Foi produzida posteriormente para 2.500 horas. Os fabricantes faziam propaganda dessa durabilidade. O cartel definiu a durabilidade de 1000 horas de funcionamento para as lâmpadas. Como as indústrias precisavam produzir, vender e “gerar mais empregos” começaram a produzir lâmpadas que durassem menos, havendo inclusive multas para a indústria que não obedecesse a determinação do cartel. Em Livemore, na Califórnia, no quartel de bombeiros, existe uma lâmpada que está funcionando, simplesmente a mais de 100 anos. Acredite, em 2001 fez um século. No mundo da informática eletrônica, hardware e software, conhecemos bem isso. São máquinas e sistemas operacionais que deixam de ser atualizados ou perdem a validade, obrigando-nos a adquirir novos. Outro exemplo: as impressoras dos nossos computadores, funcionam somente um número limitado de páginas impressas, depois param. Existe um contador de páginas, dentro da sua memória interna, que faz a impressora parar depois de atingido um certo número de páginas impressas. Acredite! Para que essa tática funcione, como não colocam peças para reposição (precisaria de peças? É somente uma desculpa para a compra de uma impressora nova) de modelos mais antigos, a pessoa fica obrigada a  comprar outra impressora, pois precisa do equipamento, tornando-se assim, mais uma vítima da obsolescência programada. Nosso planeta sofre, de tanto lixo, detritos e resíduos gerados pelas indústrias e sua frenética produção. Não precisamos de todas esses bens produzidos. As indústrias não querem produzir produtos que durem mais, embora tenham todas as condições para tal. Bem, esses fatos nos levam a uma análise de nossas vidas, do consumo, dos bens materiais e de como anda a humanidade. Nossas vidas são movidas pela nossa insatisfação e pelo consumo desenfreado, motivado pelos fabricantes. Somos impulsionados pelas mídias, contratadas pelos fabricantes, a comprar, a consumir o que não precisamos. Pedimos empréstimos, usamos do crédito que temos para comprar o que não precisamos. Essas coisas nos custam, para adquiri-los, para mantê-los e o pior, nos custam períodos de vida que temos que trabalhar mais, para pagar essas novas coisas. Um tempo que não volta mais. Ao aumentar nossa carga horária de trabalho, para satisfazer o consumo, deixamos de estar com nossa família.  Para piorar pagamos altos juros, taxas abusivas, aumentando esse tempo de período trabalhado, para que tenhamos o que os outros tem, o que a mídia diz que precisamos. Nos tornamos escravos do nosso consumo, da insatisfação do que possuímos. Nosso sonhos viraram sonhos de consumo que nada valem, pura perda de tempo da nossa vida tão preciosa e de recursos que poderiam ser utilizados para sermos mais felizes com as pessoas com as quais vivemos e amamos. Ter qualidade de vida não é ter tudo o que a indústria produz, o mais moderno, o top dos produtos, mas sim o contato humano que foi completamente esquecido. Não precisamos dessas coisas que as indústrias produzem para viver bem. Vemos então, na realidade, que as coisas materiais nenhum valor possuem, pois são manipuladas e deixam de existir a qualquer momento. Vemos também que a humanidade anda na contramão do genuíno progresso, pois busca somente mais poder, dinheiro e funciona pelo interesse de alguns, que se julgam poderosos nesse mundo. Podemos ver isso em todos os setores da sociedade. Esta é a escravidão do povo, ser meras engrenagens de uma máquina que precisa funcionar para que a sociedade, como a conhecemos, possa existir. Certamente nosso estilo de vida, é somente um estilo, criado por pessoas e empresas que visavam e visam ainda, o dinheiro e o poder, em detrimento da vida e dos recursos de todas as pessoas. Atualmente quase todas as empresas adotam a obsolescência programada, mas já há algum tempo existe uma consciência, pois o planeta clama por ajuda. Não há como continuar nessa situação. Outro estilo de vida deverá ser formulado e executado pela sociedade, baseado na liberdade, na valorização do ser humano e da vida, na honestidade, ética, e no que realmente precisamos para viver dignamente. Os recursos devem ser destinados para onde, realmente, são necessários. O bem viver passa pelo desapego das coisas materiais como pregava o Senhor Jesus. Para conseguirmos vencer o mundo, precisamos de Jesus Cristo. Somos livres em Jesus Cristo de Nazaré. Vencer o mundo pelas nossas próprias forças é impossível. Precisamos do poder do sobrenatural do nosso Senhor Jesus Cristo e do nosso Pai Celestial, nosso Deus, que muito nos ama. O verdadeiro contentamento, não depende das coisas deste mundo!

Fiquemos todos na Paz, que excede todo o entendimento, do nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.