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terça-feira, 13 de agosto de 2019

Jesus volta e chora!

Queridos leitores.

Muitas vezes me vejo pensando se Jesus Cristo chegasse ao mundo como chegou há quase dois mil e vinte anos atrás. Uma provável fala sua não me sai da mente. Estou aflito para expressar, mas antes vamos as considerações.

Quando Jesus veio ao mundo através do Espírito Santo de Deus e de Maria (Miriam o nome verdadeiro de Maria no original hebraico), de forma legal, nascido de uma mulher, caiu direto em um sistema religioso vigente que havia matado profetas e cometido diversas atrocidades em nome de uma religiosidade legalista e supostamente de Deus. Faziam holocaustos mas Deus os rejeitava veementemente. Deus virava seu rosto para suas ofertas, enojavam a Deus, porque eram hipócritas. Há tempos Deus havia reprovado os sacerdotes por estes mesmos motivos. Não o povo, mas eles mesmos roubavam a Deus. Vemos claramente isto em Malaquias, livro destinado aos sacerdotes. Pregavam o que não viviam e nem esforço para melhorar faziam. Viviam na iniquidade, que é a perpetuação do pecado. Colocavam um grande peso, um jugo pesado sobre as pessoas, mas eles mesmos não obedeciam a lei, pois sua tradição valia mais. Estavam amaldiçoados. Em Mateus 23 vemos Jesus chamando severamente a atenção desta classe religiosa, fariseus, saduceus, escribas e mestres da lei. Dizia que eram túmulos caiados, bonitos por fora, mas por dentro cheio de imundícias e de podridão. Disse que faziam novos prosélitos, mas os tornavam filhos do inferno duas vezes mais do que eles próprios. Gostavam de ser reconhecidos e de terem os melhores lugares nas sinagogas e onde quer que fossem. Diziam ser de Deus, mas não o conheciam. Apedrejavam a mulher adúltera, mas eles mesmos adulteravam. Frequentavam a casa das viúvas com pretexto de longas orações, mas sua intenção era outra. Jesus chegou a chamá-los de raça de víboras. Não disse estas coisas sorrindo ou com voz amena. Jesus chamou-lhes a atenção duramente, pois temia por suas almas. Este sistema religioso perseguiu Jesus durante todo o seu ministério tentando matá-lo. Até que Judas executou o seu terrível papel de traidor, com um beijo, entregando Jesus por trinta moedas de prata, aproximadamente o salário de um ano de um trabalhador normal. Moedas que Judas arrependido devolveu aos sacerdotes. Com esta quantia estes sacerdotes compraram o Campo do Oleiro, um pequeno sítio, para servir como cemitério de forasteiros. Vejam que foram os próprios sacerdotes que mandaram matar Jesus e pagaram Judas pela sua traição. A que lei obedeciam? Certamente não a de Deus. E assim Jesus foi crucificado pelo sistema religioso, pelos sacerdotes, pelos judeus, por seu povo que tanto esperava o Messias que ali estava na sua frente, o próprio Eu Sou.

Trazendo para os dias atuais vemos o sistema religioso estabelecido nas suas mais diversas denominações. Constatamos assim que se trata do mesmíssimo sistema religioso agindo, talvez de forma muito pior do que aquele primeiro. Passo a descrever o que acontece hodiernamente. Hoje as denominações são grandes empresas lucrativas com seus falsos dízimos veterotestamentários, baseados da lei cerimonial que já foi prescrita na cruz do Calvário com a morte de Jesus Cristo. Chegam a contratar bacharéis de administração para gerenciar suas "empresas denominacionais". Tudo em nome da legalização da instituição junto ao governo, para não cair na clandestinidade. Interessante é que a igreja primitiva de Jesus Cristo funcionava nas casas. Seria então clandestina? Perseguida sabemos que sempre foi, porque não é agora? Cristão verdadeiros sempre foram perseguidos, mesmo quando procuravam morar em lugares remotos, até no mato e montanhas. Eram perseguidos e mortos pelo sistema religioso, inclusive mulheres e crianças. Muitos foram queimados em fogueiras julgados pelos líderes religiosos, pelas regras por eles mesmos adaptadas, conforme suas vontades. Milhares de pessoas morreram porque alguém, um religioso, assim decidiu. Este sistema religioso tem muito sangue inocente nas suas mãos e isto não passará despercebido por Deus. Deus certamente é justiça. Assim como o comunismo assassinou mais de cem milhões de pessoas mundo afora, quem for adepto e seguidor desta ideologia é cúmplice de todas estas mortes. Da mesma forma quem compactua com o sistema religioso vigente é cúmplice de todos os seus erros e assassinatos, mesmo que diga que não concorda com o que foi feito. Aqueles que sabendo disto os seguem, estão enganados ou são maus, porque compactuam com tudo o que aquelas lideranças fizeram e ainda fazem. Desta forma também serão responsabilizados diante de Deus. Há um ditado antigo, mas muito verdadeiro que diz: "Diga-me com quem andas e te direi quem és!"

Então Jesus chega novamente na terra, no mundo material, encontra a situação acima e diz:

"Ai de vós, presbíteros, padres, pastores, profetas, bispos, apóstolos e demais do clero. Sim, vós que gostais de ser reconhecidos e ser chamados pelos seus títulos eclesiásticos. Vós que gostais de ter o domínio da vida dos outros, estabelecendo regras e normas para eles cumprirem, mas quando o problema bate na vossa porta, na vossa casa, vós considerais que tudo é permitido e agradável à mim. Hipócritas! Vós mesmos, que percorreis terra e mar para fazer um novo convertido, mas somente com intenção de adicioná-lo no vosso banco de dados como seu mais novo dizimista. Vós dizeis que números não importam, mas mentis, porque seus pensamentos estão voltados para cifras. Vós dizeis que é mais fácil fazer um novo convertido do que buscar o que se perdeu, que fica mais caro recuperar o perdido do que trazer um novo "irmão" dizimista. Vós não sabeis que isto é contra a minha palavra? Ai de vós líderes religiosos que tendes carteira assinada, que sois  profissionais da fé, que vendeis meu precioso sangue vertido naquela cruz para seus interesses financeiros. Justificais dizendo que o boi tem direito de comer o pasto enquanto trabalha. Hipócritas! Dei a vós a salvação de graça, porque a vendeis? Não tendes outros labores? Eu vejo o aumento do vosso patrimônio, enquanto há pessoas jogadas nas ruas sem atendimento, passando todo o tipo de privação, mas vós dizeis que tendes medo, que é inseguro hospedar um desconhecido. Vendei tudo e dai aos pobres e me siga! Não conheceis a parábola do bom samaritano, ou achais que os tempos são diferentes? O órfão vós não ajudais, a viúva só atendeis para não serdes importunados, como fez aquele juiz e o estrangeiro vós nem vos importeis. Usais seus falsos dízimos para comprar equipamentos de som e instrumentos musicais novos. Comprais também terrenos para estacionamentos dos vossos novos carros, com vaga reservada. Comprais condicionador de ar para a comodidade e conforto dos que creem em mim, nas reuniões semanais, que tem como ponto alto pedidos de dinheiro. Quantos órfãos vós poderíeis atender com este dinheiro? Pregais maldosamente Malaquias 3:10, que tinha como alvo os sacerdotes infiéis daquela época. Vós justificais que usais parte do dinheiro do dízimo para a evangelização, mas não sabeis que se o dízimo fosse devido, nunca poderia ser usado para evangelização, porque foi criado na lei mosaica, levítica, cerimonial para outros fins? Criais todo o tipo de material e vendeis a preço de ouro. Fazeis suas romarias, que mais parece uma feira, com todo o tipo de comércio, supostamente em meu nome. Cultuais nestes locais seus falsos deuses e seus ídolos tolos. Vós chegais ao absurdo de aceitardes dízimos, ofertas e até as primícias através de máquinas de cartão, em nome da modernidade. O que vós quereis é abarrotar suas contas bancárias de dinheiro, oprimindo e ameaçando meu povo com o devorador. O vosso tesouro, o vosso coração está no dinheiro, nas coisas deste mundo. Vós não sabeis que se os dízimos fossem devidos só poderiam ser pagos em produtos agrícolas e gado, ou seja, comida e entregue no templo em Jerusalem? Isto nada tem a ver comigo! Porque vós desprezais o meu sacrifício na cruz e obrigais as ovelhas a pagarem estes falsos dízimos amaldiçoando-as? O que vós tendes na cabeça? O que pensais? Vós jogais um pesado fardo, um tremendo jugo sobre as ovelhas, mas vós mesmos não viveis uma verdadeira vida em mim. Suas vidas miseráveis só veem o que está diante dos vossos olhos, as coisas deste mundo. Como os fariseus vós gostais de ser reconhecidos e instalados nos melhores lugares aonde vão. Estou farto de suas lindas oratórias cheias da minha palavra, mas vazias de coração e de amor verdadeiro. Vossos apelos emocionais para submeterem as pessoas me deixam a ponto de vomitar. Vossos dízimos não me servem para nada. Vossas ofertas me enojam. Viro meu rosto de vós. Vossos corações estão cheios de iniquidade! Vós não temeis aquele que me enviou, vós não me temeis? De onde pensais que viestes? Vós sois criações das minhas mãos, porque rebelai-vos contra quem os criou? Porque dizeis que amais aos seus irmãos, mas mentis para eles? Se vós não amais seus irmãos como me amareis? Vós orais por um catecismo desconhecido, obscuro e tenebroso. Vós não me amais porque não obedeceis os meus preceitos! Dizeis que sois de minha parte, mas não me conheceis! Eu vos rejeitarei e direi, apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade! Este dinheiro que conseguintes com mentiras e enganações valerá o preço que vós pagareis? Como escapareis da condenação do inferno? ".

E assim Jesus chora copiosamente!


Fiquemos todos na Paz que excede todo o entendimento,
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.

A ira de Deus

Queridos leitores.
O trecho bíblico que me referirei está em Lucas 23:34.
"E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes."
Gostaria de interpretar este trecho bíblico com vocês para chegarmos ao cerne desta mensagem.

Jesus encontrava-se numa situação terrível, estava no Gólgota (caveira), sendo crucificado, sofrendo dores excruciantes, asfixia, pois para respirar precisa firmar os pés no apoio, que não era para ajudar, mas sim para causar mais dor e prolongar a agonia, pois quando fazia isto, as dores eram lancinantes, com espasmos, uma luta pela vida. Teve suas vestes repartidas, provavelmente entre quatro soldados romanos, seus executores, pois este era o costume e direito deles. Sortearam suas túnicas externas e demais partes da vestimenta, como sandálias, etc., evidenciando a desgraça em que o condenado se encontrava. Zombavam dele, romanos e judeus, inclusive do sistema religioso, dizendo que ele salvara os outros, mas não à ele próprio, pois se fosse verdadeiramente Deus, o faria. Estava sofrendo a mais profunda humilhação e execração pública, pois a cruz era uma punição para os piores, mas ele era inocente.  Jesus estava morrendo, próximo do fim estava sua vida, antes da ressurreição. Jesus foi crucificado pelo sistema religioso vigente, o judaísmo, o qual ele contestava por causa da hipocrisia. Foi considerado pelos religiosos como impostor e causador de problemas. Uma situação terrível e uma dor inimaginável sofreu Jesus. Mas mesmo em meio de todo este sofrimento e de toda esta situação de infortúnio, Jesus diz: "...Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem...". Em quase todas as situações de análise deste texto, vemos como mensagem principal o pedido de perdão de Jesus para seus executores e zombadores. Seu grande e voluntarioso altruísmo, sem precedentes conhecidos. No entanto quero me ater noutra visão deste texto. Jesus pede ao Pai para perdoar-lhes. Mas porque faria isto sabendo que havia um plano e que aqueles homens somente estavam cumprindo o que já estava definido pelo próprio Deus? Eram somente instrumentos do infortúnio de Jesus, assim como foi Judas na sua traição. A resposta é clara! Cada um responderá pelas suas ações, pelo seu livre arbítrio, independente dos planos de Deus, pois poderiam ter rejeitado o mal, mas não o fizeram! Optaram pelo mal, por zombar, machucar, matar e trair. Mas ainda esta não é a questão que quero salientar. Quero trazer em tela a ira do Senhor, Deus Pai. Jesus, mesmo rumo a morte,  intercedeu pelos seus executores e malfeitores, pois sabia da ira do Pai, que poderia facilmente destruí-los. Deus Pai poderia mandar descer fogo do céu e devorá-los, mesmo eles sendo cumpridores e instrumentos do que já fora escrito. Fogo como o que Elias fez descer dos céus para devorar os soldados. Ou o Pai poderia mandar seus anjos, ou mesmo a peste e a morte imediata consumindo à todos naquele local, semelhantemente ao que aconteceu depois que o povo hebreu adorou o bezerro de ouro no deserto, enquanto Moisés estava no monte falando com Deus.  Se não fosse a intercessão de Arão, o povo teria sucumbido. Sim, podemos pensar que se não fosse o pedido de Jesus, aquele povo teria sido consumido, embora fosse o plano de Deus aqueles acontecimentos. Aqueles executores eram gentios. Os judeus eram manipulados pelos fariseus, a classe religiosa. Não havia ainda a graça. Jesus não falava certamente de perdão para a salvação das almas, mas sim da eminente destruição a que estavam expostos pela ira de Deus por tudo que seu filho estava sofrendo. Sofrimento do próprio Deus. Somente as coisas de Deus podem ser assim explicadas, puros paradoxos. Trazendo para os dias atuais, todo este acontecimento com Jesus Cristo, temos a percepção da ira de Deus, pois ele é amor, mas também é justiça. Além da lei da semeadura que diz que colhe-se o que se planta, todos nós responderemos por nossas ações, por nosso livre arbítrio. Podemos escolher sermos bons, fazer boas escolhas rejeitando o mal, ou podemos escolher o mal e sofrer as consequências. Jesus é intercessor daqueles que creem nele, que nele depositam sua confiança, que clamam por Ele. Há possibilidade de se clamar por alguém em quem não se acredita que possa resolver o problema ou a aflição? Creio que não! O que temos que saber é que os frutos de nossas ações virão cedo ou tarde, mas certamente virão! A mão de Deus é pesada para aqueles em que há sangue inocente nas suas mãos e não falo somente de assassinatos. O Senhor é o único Deus e os que creem nele, seus filhos, que o servem, são seus pequeninos amados, que escolheram o Bom Caminho que é Jesus. Um pai amoroso porventura dará pedra a um filho que lhe pede pão? Quanto mais o Pai fará justiça e vingança contra aqueles que se voltarem contra os seus. Tudo o que fizerem contra os do Senhor se voltará contra eles próprios. Talvez fosse melhor nem terem nascido, como dizem as escrituras. No entanto o Senhor ouve as intercessões, como ouviu o pedido de perdão de Jesus para seus executores. Se o Espírito de Deus, o Espírito de Jesus Cristo, que disse ser e é o Grande EU SOU, mora naqueles que nele creem, é obvio que seus sacerdotes (quem nele crê e segue seus mandamentos), podem interceder, como fez Jesus Cristo. Aqueles homens que o matavam não mereciam a misericórdia, segundo o entendimento humano, pois estavam assassinando o inocente filho de Deus, mas Jesus, a própria vítima da execução intercedeu por eles, pediu que o Pai os perdoasse por causa da extrema ignorância daqueles. Deus é tão maravilhoso que sempre dá uma saída, mesmo que ninguém mereça, pois só Ele é bom. Tenhamos todas estas coisas em mente e que vivamos uma vida na fé em Deus, na verdade e na justiça, sabendo que escolher o "Bom Caminho" é absolutamente necessário! Não esqueçamos que para aqueles a quem muito é dado, mais será exigido! Temer a Deus é também absolutamente necessário!

Fiquemos todos na Paz, que excede todo o entendimento, 
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.