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terça-feira, 23 de agosto de 2011

A paixão de Cristo, o filme, dirigido por Mel Gibson

Queridos leitores,

O Filme a paixão de Cristo, dirigido por Mel Gibson, foi feito em 2004. Quando vi os trailers do filme, que era dirigido pelo Mel Gibson, soube das suas cenas fortes e violentas, não quis assistir. Parecia-me ter algo errado naquele filme. Assisti ontem e percebi o que estava errado. O Objetivo principal do filme é CHOCAR, pelas cenas de extrema VIOLÊNCIA.
Sempre soube do enorme ego do Mel Gibson e do seu prazer doentio em chocar as pessoas e fazê-las ver a dor e o sofrimentos dos outros, inclusive pelos seus filmes anteriores como máquina mortífera, como protagonista, policial, em que ele deslocava o seu braço para escapar de algemas, para os colegas no distrito policial. Algo doentio mesmo.
Na Paixão de Cristo, Mel Gibson, choca as pessoas pela extrema violência e barbárie explícita, com todos os detalhes. Será isso mesmo válido? Os fins justificam o meio. É justificada a VIOLÊNCIA apresentada?
Por outro lado, o anti-semitismo é muito claro e forte, pois não há como ver o filme e sair dali pedindo salvação aos judeus, afinal só Jesus pôde fazer isso verdadeiramente, pois qualquer pessoa fica indignada, pela maldade, brutalidade e violência ali apresentados.

Na minha opinião, não está em questão se o sofrimento de Cristo foi menor ou maior do que o apresentado no filme, pois todos sabem que Jesus foi moído, só não teve seus ossos quebrados, conforme a profecia. Cabe-nos analisar se queremos evangelizar chocando as pessoas, através da violência, como uma manchete sensacionalista de um jornal, através de uma notícia ruim e violenta. A mensagem principal seria mesmo o açoite que arranca pedaços da carne de Jesus Cristo, ou o que importa mesmo é a RESSURREIÇÃO? Acredito que Jesus Cristo evangelizaria pelo AMOR que sempre pregou e não por cenas chocantes, sensacionalistas e violentas sobre a sua própria morte. O ódio e a violência são contrários ao AMOR. A vitória de Jesus sobre o pecado dos homens, tentação e morte é a mensagem o principal. Deus permitiu o sofrimento de Jesus desde a sua entrega aos sacerdotes até a crucificação e morte, porque era necessário para a remissão dos pecados dos homens e para a RESSURREIÇÃO de Cristo Jesus, destinada por Deus. A vitória de Jesus era certa. Jesus Cristo sabia do Seu destino. No filme, a RESSURREIÇÃO ocupa somente uma pequenina cena no final, pois o objetivo não era demonstrar a vitória de Jesus sobre a tentação, pecado dos homens e sobre a morte, mas sim demonstrar a violência chocante durante todo o filme.
Essa é minha opinião, mas posso estar errado, ou então talvez o filme possa ser utilizado em parte, mas tenho sérias dúvidas disso. As citações bíblicas, no final, talvez elucidem isso. Vejam os links abaixo:
Há de se ler na íntegra o artigo, inclusive a parte do ilvro de Anna Katharina Emmerick, pois logo depois a análise do filme continuaSobre o filme de Mel Gibson, Apocalypto - a violência nua e crua

Veja esses outros links sobre a vida de Mel Gibson:
Notícia de 06/10/2010,onde diz que esposa de Mel Gibson, temeu pela própria vida
Notícia de 12/03/2011, onde diz que Mel Gibson foi condenado por violência doméstica.

Olhe o que diz a Weekpedia sobre Mel Gibson:

"Alcoolismo

Gibson ao ser preso em 2006 por dirigir sob o efeito do álcool
No final de julho de 2006 foi preso por dirigir em alta velocidade e embriagado, e se indispôs com a comunidade judaica ao desferir impropérios contra os judeus. Dias depois, Gibson se desculpou perante a comunidade judaica, admitiu que tem problemas de alcoolismo e anunciou que iniciaria tratamento para se livrar do vício. Em um comunicado enviado ao programa de TV Access Hollywood, disse: "Agi como uma pessoa completamente fora de controle quando fui detido, e disse coisas infames, que não são verdadeiras.""
(Fonte: Weekpedia)

Não cito essas coisas para denegrir ou julgar a pessoa de Mel Gibson, pois é um homem assim como todos somos, nem melhor nem pior do que o outro, somente pecadores, no entanto suas ações podem afetar significativamente a vida de outras pessoas e dessa forma é muito bom saber com quem estamos "falando".

Penso que temos que ter muito cuidado na análise e uso de filmes, pois até os filmes gospel podem conter coisas ditadas pelo inimigo tentando corromper a verdadeira história e a mensagem principal. Um outro exemplo: No filme Rei Leão, da Disney, se soubéssemos quem estava na criação e direção (Pessoas com sérios problemas psicológicos, que não cito para não discriminar pessoas, mas que nesse caso era obra do inimigo, do mal), não deixaríamos nossos filhos assistirem. Esse filme estava cheio de mensagens subliminares incutindo sexo na cabeça das crianças, entre outras coisas desaconselháveis para aquele momento, em outros filmes da Disney.

"Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus." (Mateus 7:17)

"Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos." (Marcos 13:22)

"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores." (Mateus 7:15)

2 comentários:

Jose Henrique disse...

Realmente a mensagem evangelizadora deve ser o AMOR, ou seja, como você disse através do amor que Jesus deu a humanidade e da vitória que Ele teve na cruz(ressurreição). É certo que independente disso haverá pessoas que não entenderão a mensagem da cruz, mesmo alguns sendo teólogos crêem que foram os judeus que mataram Jesus. A única coisa boa deste filme foi retratar em parte o sofrimento de Jesus, o que Ele teve que sofrer para nos regastar, e qual seria o nosso castigo se Ele não morresse naquela cruz. De resto, os bons ensinos de Jesus estão em outros filmes do gênero. Valeu Cesar pela reflexão. Um abração. SHALOM!!!

Pau Kuri disse...

I geral parece que a história de Jesus é muito triste. Mel Gibson fez um trabalho fabuloso com A Paixão de Cristo é um grande grande filme, sem hesitação, embora muito cruel e triste para o meu gosto. Este filme me lembra Ressurreição, uma adaptação interessante centrado na ressurreição de Cristo, do ponto de vista de um ateu. Adicionando o contexto romano essencial, então temos uma natureza sugestiva com uma gama infinita de decisões e reações que não diferem da nossa percepção emocional. Um roteiro decente por Kevin Reynolds, que também atua como diretor. Além disso, ressuscitado poderia servir como uma sequela de A Paixão de Cristo.