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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Adoção de símbolos pagãos na vida cristã?

Queridos leitores.

Estava revendo um filme gospel de 2006 que tratava do arrebatamento da Igreja de Cristo. No decorrer do filme pude observar que os cristãos que ficaram depois do arrebatamento, visando fugirem da perseguição da polícia global, usavam o símbolo do peixe ao se encontrarem, desenhando uma linha curva que seria completada pelo outro irmão,  formando um peixe. Isto seria um sinal de que os dois eram irmãos em Cristo Jesus. Pude observar também que utilizavam correntinhas com crucifixos sem Cristo nos seus pescoços. 

Tempos depois, nem tanto assim, o entendimento, felizmente, só tem aumentado e libertado as pessoas para que possam viver plenamente as coisas de Deus. Hoje é de conhecimento geral que muitos símbolos que eram e talvez ainda sejam usados pelos cristãos, são símbolos pagãos. É sabido que o símbolo do peixe, que inclusive muitos usam em seus carros, não representa o cristianismo, mas um deus (falso) dos filisteus chamado Dagon (the fish-god) que era uma mistura de peixe com homem. Isto nos lembra também que o chapéu que o papa usa, a mitra, simboliza a boca de um peixe representando exatamente este simbolo pagão.

A cruz ainda é o símbolo do cristianismo, mas quem decidiu isto? Jesus? Jesus não deixou esta recomendação ou pedido para que se fizesse isto em sua memória, muito pelo contrário, Deus nunca aceitou imagem nenhuma para representá-lo de qualquer forma que seja. A Igreja católica romana foi quem, no decorrer do tempo, por suas tradições, que segundo eles possuem a mesma importância que a bíblia, implementou tais simbolismos pagãos na vida dos cristãos, especialmente dos novos convertidos. As igrejas evangélicas possuem e vivem esta carga pagã, devido a reforma da igreja por Martinho Lutero que, obviamente, trouxe muito da tradição católica para a igreja reformada.

Concluindo este breve artigo, é necessário que entendamos claramente que ser de Jesus Cristo, Yeshua Hamashia, ser de Deus, é ser totalmente livre de todas estas coisas, de coração liberto e sincero. Jesus Cristo jamais nos libertaria de um jugo, como o da Lei, para nos colocar debaixo de outro jugo, de cerimonialismos, de simbolismos, de datas comemorativas pagãs, que só escravizam e aprisionam. É não aceitar imagens para representar Deus, pois Ele detesta isto. Ser cristão não é pecar sabendo que sempre será perdoado. É ter a certeza que todo aquele que recebe o Senhor Jesus Cristo na sua vida, é santo e justificado, devendo viver um estilo de vida genuinamente cristão. É entender que Deus não faz acepção de pessoas.  

Ser cristão é entender que precisamos livrar-nos da manipulação do mundo e conhecer a verdade de Deus, que parece loucura ao homem natural. Muito ao contrário do que muitos fazem-nos crer, ser de Deus é muito simples, sem medo de esfriar-nos ou de tornar-nos mornos. Cada um, como criatura exclusiva de Deus, tem seu próprio jeito de orar e adorar Elohim, uns mais ousados e outros mais quietinhos; uns mais eloquentes e outros com poucas e simples palavras. O melhor orador nem sempre é o que mais agrada a Elohim, pelo contrário. Ser, verdadeiramente, de Deus é dar de graça o que de graça foi recebido.

Fiquemos na Paz, que excede todo o entendimento,
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.



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