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terça-feira, 10 de junho de 2014

Jesus Chorou

Queridos leitores,

O mundo nos diz que há duas coisas que são certas nesta vida; os impostos e a morte. Começarei, pelo pior (será?), a morte. Graças aos planos de Deus e ao Senhor Jesus Cristo, hoje podemos dizer que somos vencedores. Não como o mundo pensa ou diz, mas com grande júbilo, por tudo aquilo que Jesus conseguiu vencer na cruz. Foram muitas coisas.

Muito do que aqui vou escrever, são coisas ensinadas nas escolas bíblicas dominicais, nas igrejas, mas é necessário escrevê-las para a compreensão do pretendido.

Normalmente, as pessoas não gostam de tocar no assunto morte. Não gostam por uma simples razão, elas temem a morte. Temem o desconhecido. Será que devemos temer a morte, temer o fim? O mundo entende que a morte é o fim, alguns entendem que não, que há uma nova chance de voltar e fazer as coisas certas até chegar a perfeição, algo como uma evolução. Acredita-se que isso não seja um consolo, pois quantas vezes teremos que voltar até fazermos as coisas certas? Um trabalhão, mas mais do que isso, é antibíblico (ver Hebreus 9:28). No entanto, todos temem a morte, porque sabem que é inevitável. Mas, há algumas coisas que precisamos saber, que contrariam isso e que nos confortam. Disse o Senhor Deus à Adão:
"No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás." (Gênesis 3:19)
O Senhor Deus, fala aqui das consequências da desobediência do homem.

Neste trecho bíblico, abaixo, podemos perceber uma coisa muito interessante. 
"Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se.E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê. Jesus chorou. Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava. E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?" (João 11:32-37)
Jesus tinha poder para ressuscitar mortos, e iria fazer isso com Lázaro, porque então chorou? Será que foi somente porque viu Maria e os judeus, que com ela estavam, chorando pela morte de Lázaro?

Aquela morte serviria para provar o poder de Deus, àquele povo incrédulo; para os propósitos do Senhor, para o desenrolar do perfeito plano da salvação. Provaria ainda que Jesus é o Filho de Deus. Mas O Senhor Jesus estava consternado! Jesus sabia que se não fosse por Ele as pessoas estariam fadadas a morte eterna, ao fim tão temido. Jesus chorou, naquele momento, ao ver a tristeza que a morte traz ao homem, o desaparecimento daqueles a quem amamos. Sabendo que a morte foi consequência da desobediência do homem à Deus, Jesus chorou. Deus não criou o homem para morrer. O homem era eterno, vivia, no paraíso, com corpo glorificado, sem pecados, puro, totalmente dependente e amigo do Senhor. Jesus, sendo Deus, conhecia toda a história do homem, a sua criação, os seus propósitos, a sua desobediência, a sua queda e acima de tudo a sua salvação.

Jesus, O Cristo, O Messias, estava ali justamente para resolver isso, resolver o problema da morte, nos tirar do domínio do mal, acabar com a maldição da desobediência. Veio para nos reconciliar com Deus.

Pergunto-lhes então, como Jesus fez isso? Porque o Senhor Jesus disse que teríamos vida eterna? Será isso simbólico? ou será que Ele não disse a verdade? Afinal todos morrem. 

Deus não mente. O Senhor Jesus disse a verdade, que teríamos a vida eterna. Mas precisamos fazer o que para isso, então? Como as coisas de Deus são simples, simples é a resposta! Os requisitos são simples:

É necessário que creiamos nEle. Se cremos nEle, andamos como Ele andou. Seguimos o seu exemplo. Simples assim. É necessário que creiamos nEle e certamente, nAquele que o enviou. Opss... se cremos nEle, temos a vida eterna, então, porque continuamos morrendo?

Quando Jesus Cristo foi pregado no madeiro, expirou e ressuscitou no terceiro dia, Ele venceu a morte. Ele morreu no nosso lugar pelos nossos pecados. Não poderíamos estar na presença de Deus carregados e sujos pelo pecado. Se ele morreu a nossa morte, se morremos com Ele na cruz, Se Ele ressuscitou, é óbvio que nós também ressucitamos com Ele e vencemos a morte! Isso é um grande motivo de júbilo. Glória a Deus!

Mas isso não explica como ainda morremos! Não era para sermos imortais, então?

Queridos amigos, isso está ainda para se cumprir. Mesmo em Cristo, ainda estamos vivendo com nosso corpo físico que tende a pecar. Sabemos que o espírito está pronto, mas a carne milita contra o espírito.

A ressureição se cumprirá na volta de Jesus. Quando Jesus voltar, os que estiverem vivos em Cristo, terão seus corpos físicos transformados em corpos glorificados, semelhante ao de Jesus quando apareceu às pessoas depois da ressurreição. Os mortos em Cristo Jesus serão os primeiros a subir aos céus, para o Senhor. 

A vida eterna não é como a imortalidade apresentada nos filmes de hollywood. Não é uma imortalidade mundana onde a pessoa vive para sempre, esperando, até com ansiedade, o dia em que possa morrer, tamanho a tristeza de ver desaparecerem as pessoas que amam, que não são imortais e o tédio dessa vida enfadonha.

A verdadeira vida eterna começa aqui, no momento que decidimos receber o Senhor Jesus Cristo nas nossas vidas. No momento em que começa a morte do velho homem e se inicia uma nova vida, em Cristo Jesus. Já não tememos mais a morte e assim podemos viver a vida na sua plenitude, em Cristo Jesus, na esperança da Sua volta. Já não há mais insegurança. Há certeza! Certeza da vida eterna.

O Senhor nos diz hoje: Dancemos e cantemos com júbilo, louvores e adoração ao Rei dos reis, pois Ele nos tornou eternos. Deu-nos a vida eterna para vivermos com Ele por toda a eternidade. Não conhecemos coisa alguma que se equipare a isso. Se não fosse assim Ele não nos teria dito, pois preparou-nos lugar junto de Si e do Pai.

E quanto aos impostos?
Durante toda a história do homem, sempre houve impostos. Jesus pagou o seu imposto e o de Pedro, quando isso lhe foi cobrado (Mateus 17:24-27). Por enquanto temos que seguir o seu exemplo. Certamente, no Seu reinado milenar aqui na terra, não haverão impostos, pois o Senhor é dono de todo o Ouro, de toda a prata, enfim de todas as riquezas e tudo será diferente.

Fiquemos todos na Paz, que excede todo o entendimento,
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.

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