Compartilhe

terça-feira, 23 de julho de 2019

Temos muito mais dos nossos pais em nós, do que poderíamos supor.

Queridos leitores.

Achamos que somos criaturas independentes, novas, desvinculadas de qualquer pessoa, de qualquer situação, que temos o nosso "jeito" que é nosso, único e personalizado. Será mesmo? Como cristãos sabemos que somos novas criaturas, renascidos em Cristo Jesus, não conformados com a "mente do mundo", mas renovados e transformados à mente de Cristo. Então somos realmente novas pessoas, novas criaturas? Infelizmente, constatamos que a coisa não é bem assim. A criatura de carne e ossos certamente não é a mesma criatura renascida espiritualmente. A carne milita contra o espírito e vice-versa. Como, certamente, tudo começa no mundo espiritual, muitas mudanças podem acontecer com a pessoa pelo renascimento espiritual, sem dúvida. Mudanças positivas. Podem acontecer mudanças no pensar, no agir, o que certamente afetarão as nossas vidas, diariamente. Conhecem-nos aqueles que com nós convivem. Estas pessoas podem ver em nós muitas coisas de nossos pais que, muitas vezes, não reconhecemos ou queremos admitir, por uma série de razões. Pode ser que sorrimos ou caminhemos como nosso pai, ou que choramos como nossa mãe, ou que temos outros comportamentos semelhantes aos dos nossos pais, em algumas situações. Pode até ser uma enfermidade que vem de família, algo genético, etc. Será que herdamos estas atitudes através da genética, do DNA, como as enfermidades supostamente são? Ou será que simplesmente imitamos nossos pais? Um estudo científico realizado na Universidade de Basel, na Suíça, chegou a conclusão que todos nós somos oriundos de um único casal. Como o estudo é baseado na Teoria da Evolução das Espécies, de Charles Darwin, embora tenham constatado que viemos de um só casal, não reconhecem que tenhamos vindo de Adão e Eva, como a bíblia afirma, pois se assim fizessem, estariam confirmando o criacionismo. Que cada um tire suas conclusões, mas penso que esperavam um outro resultado que corroborasse a teoria de Charles Darwin. Em tempo é necessário dizer que a Teoria da evolução das espécies de Darwin trata-se de teoria e não de lei. Ela em algum tempo pode ser refutada, mediante novos testes, novas constatações, etc. No caso do homem ser a evolução dos macacos, em que parte de sua história, da sua evolução, ou seja, quando o homem adquiriu sua inteligência, sua razão e sua alma que o diferencia dos demais animais? Charles Darwin conseguiu responder isto? O elo perdido continua perdido e a teoria da evolução das espécies, da seleção natural, é aceita quase como lei e é ensinada à todos como uma verdade incontestável, o que não é verdade! Desta forma, será que herdamos tudo do primeiro casal de humanos na terra, ou seria então e evolução e posterior miscigenação de raças, de povos diferentes, um método de evolução para a geração de uma população melhor, mais sadia, enfim, mais evoluída? Se esta ideia fosse aceita, ao casarmos para gerar nossos filhos teríamos a maior decepção, pois quem garantiria que estaríamos casando com a pessoa certa, com a genética perfeita ou mais evoluída para a geração de filhos evoluídos, perfeitos? Teríamos um sensor, um instinto que nos daria a direção para a escolha correta? Não seria um "tiro" no escuro? Constata-se que leva-se anos para que se conheça uma pessoa. Há quem diga que nunca conheceremos alguém plenamente, mesmo convivendo uma vida toda. Quando alguém casa não procura um cientista para fazer uma análise do DNA do "proponente", para saber da sua genética, para constatar se há predisposição para alguma doença, para saber se não estará embarcando numa canoa furada, gerando filhos com doenças e atitudes hereditárias não desejadas. Depois que se tem os filhos, é só amor e nada mais importa. Mas, invariavelmente, é sempre um "tiro no escuro", mesmo depois de muitos anos de namoro ou de casamento. Quando olhamos para nossas vidas, para nossas atitudes, vemos atitudes, trejeitos, manias, costumes, que tinham nossos pais. No entanto temos o nosso próprio jeito, atitudes próprias do nosso ser, uma mistura genética e de experiências que recebemos de nossos pais, com as nossas próprias experiências, por exemplo. Cabe-nos selecionar, desta tremenda bagagem, o que é bom, descartando o que não é. Como no caso do perdão, antes de tudo precisamos reconhecer de que temos estas atitudes herdadas, as boas e as ruins. As boas devemos continuar cultivando, mas as más devemos descartar, mudar, buscando a perfeição. Não reconhecer que herdamos certas atitudes de nossos pais, porque não gostamos, implicará na continuidade de ações que podem ser muito prejudiciais, incorretas e desagradáveis àqueles que com nós convivem. Uma coisa é certa, ou pela genética, ou pelo convívio, ou por qualquer mistério ou explicação que seja, temos muito mais de nossos pais do que poderíamos supor, aceitar ou gostar! Retenhamos o que é bom!

Fiquemos todas na Paz, que excede todo o entendimento, 
do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré, Yahushuah Hamashiah.

Nenhum comentário: