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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Uma vida sem graça?

Quando ligamos nossas TVs ou acessamos a internet, temos à disposição uma grande variedade de conteúdo, principalmente interativo. Tudo muito interessante e fascinante. Nos intervalos da programação vemos ainda nossos sonhos de consumo desfilarem pela tela, de maneira cativante. São carros cheios de tecnologia, motos potentes e velozes, TVs 3D de tela grande, home theaters de alta potência, entre outros. A seguir inicia-se um novo programa fantástico, ou um filme com super heróis com incríveis poderes e muitos esfeitos especiais. Ao final, saímos da frente da TV, computador ou vídeo game e voltamos para a nossa vida real. Nesse momento sentimos o quão "sem graça" é a nossa vida; sem efeitos especiais, sem poderes, totalmente limitados, uma vida enfadonha, enfim uma chatice. Não é assim? Não é de estranhar que algumas pessoas desenvolvem dificuldades para retornar à vida real. Não conseguem achar graça nas suas vidas. Esse tipo de situação pode ser muito perigosa, especialmente se a pessoa vive num lar de conflitos, onde o ambiente não seja o de um "bom clima". É necessário abrir nossos olhos e sabermos dos perigos do "entretenimento" excessivo ou não seletivo. Essas situações podem levar a pessoa à sérios problemas, como a depressão e a busca de refúgio nos vícios, como o álcool e as drogas. Tudo como justificativa para "colorir" as suas vidas "sem graça". Nos casais, essa situação pode resultar na busca de um companheira(o) melhor, mais bonita(o), mais sarada(o), mais inteligente e por aí vai. É apresentado ali, na mídia, um falso conceito de beleza, algo que foi muito "trabalhado" para agradar, algo artificial. Sem perceber somos manipulados a ter esses desejos na alma. Saliento também que somos embalados, motivados pelos devaneios de músicas e programas de TV sensacionalistas, internet com farto conteúdo, principalmente aqueles impróprios para menores (que deveria ser impróprio até para os adultos). Nesses casos basta um clique do mouse, de aceitação, para que nossas crianças, adolescentes e jovens tenham acesso a esse conteúdo totalmente inapropriado, fora do tempo, gerando neles caráter e postura distorcidos. O acesso a esse tipo de conteúdo faz com que eles percam seu tempo de inocência, tão necessário à formação do seu caráter. Até os adultos perdem a sua inocência, colocando maldade e malícia em tudo o que veem e falam, na criação de comparações e formação de "jogadinhas inteligentes maliciosas". Devemos saber que todas as coisas tem o seu tempo e outras más, nem deveriam ter. Devemos nos manter afastados dos falsos entretenimentos que nada mais são do que armadilhas do mal para nos aprisionar, nos escravizar e nos destruir. O principal alvo do mal será, primeiramente, sempre a família. Saiba que somente Jesus Cristo Liberta. O Filho de Deus nos liberta verdadeiramente. O mal quer nos "entreter" com esses falsos entretenimentos enquanto a família é destruída, simplesmente pela FALTA DE RELACIONAMENTO. Relacionamento com a família e com Deus.  Veja o que disse Jesus, como consta em Mateus 22:37-39.
"E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.Este é o primeiro e grande mandamento.E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo."
Isso é relacionamento. É necessário que sejamos seletivos com nossos "entretenimentos". É necessário que valorizemos a família num lazer que inclua as pessoas da casa. É necessário parar, conversar de pertinho, olhar nos olhos, pegar nas mãos, abraçar, ouvir com muita atenção. Nosso tempo de vida é limitado. Logo os filhos crescem e formam suas famílias. Além de ficarmos sozinhos, qual será a herança que deixaremos para nossos filhos referente a isso tudo que escrevi acima? O que podemos fazer, então? Realizar atividades simples como um pique-nique, um jogo de estratégia e inteligência, entre a família, ou simplesmente sentar juntos e conversar sobre as coisas do dia, compartilhar sonhos, orar, ou planejar as próximas atividades. Desligar a TV principalmente durante as refeições e colocar aquela conversa cordial em dia, entre a família. Não confundir isso com fofocas e maledicências. Conversar as coisas de cada um da família, que ali está. É necessário que interajamos realmente e não só virtualmente. Independentemente de qualquer coisa que se possa pensar, principalmente religiosidade, uma vida plena e abundante começa sempre pelo nosso Deus. É ali, na Sua palavra, na Sua presença, que encontramos orientações para vivermos uma vida completa, sem distrações que nos levam ao engano. Estejamos alertas e saibamos que a família é a base de tudo, pois foi sonhada e formada pelo nosso maravilhoso Deus. Cada um cumprindo o seu papel, ou seja, a sua função familiar. O Filho (Jesus Cristo) nos libertou, somos realmente livres.


Fiquemos todos na Paz, que excede todo o entendimento, do nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré.

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